Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 5736
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Zoologia |
| Setor | Departamento de Entomologia |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Luan Salgado Leopoldino |
| Orientador | PAULO SERGIO FIUZA FERREIRA |
| Outros membros | David dos Santos Martins, Lívia Aguiar Coelho |
| Título | Aspectos econômicos de espécies de Miridae (Hemiptera: Heteroptera) no estado do Espírito Santo, Brasil |
| Resumo | Miridae (Hemiptera: Heteroptera) é uma das 20 mais diversas famílias de insetos, com cerca de 11.130 espécies descritas. No Brasil, são registradas 1.081 espécies; uma riqueza relativamente baixa para um dos países com maior diversidade de organismos. No estado do Espírito Santo existem apenas 26 espécies registradas e é esperado que, com um maior esforço amostral, o conhecimento da família seja ampliado. Os mirídeos causam importantes impactos econômicos; muitos são pragas de plantas cultivadas, enquanto outros são benéficos e usados como agentes no controle biológico. Estudos sobre Miridae pragas e predadores realizados em território brasileiro ainda são incipientes. Para o Espírito Santo, dentre as 26 espécies registradas, Horciasoides nobilellus e Collaria oleosa são pragas reconhecidas para o algodoeiro e pastagens respectivamente; e espécies dos gêneros Ceratocapsus e Ambracius são predadores de pragas em agroecossistemas. O Espírito Santo possui uma economia que gira em torno da agricultura familiar e o agronegócio revela‐se como o segmento mais importante para cerca de 80% dos 78 municípios capixabas. Deste modo, o objetivo deste estudo foi investigar os aspectos econômicos de Miridae no estado do Espírito Santo, Brasil, incluindo o reconhecimento de espécies pragas, pragas em potencial e espécies passíveis de serem usadas no controle biológico. Para tanto, foram realizadas coletas em agroecossistemas e ambientes de vegetação natural; além da investigação de exemplares de coleções entomológicas e da literatura especializada. Mais de 600 indivíduos da família Miridae foram reunidos, pertencentes até o momento, a 165 espécies/morfoespécies. Algumas espécies já foram identificadas como pragas em potencial (p. ex. Dolichomiris linearis, Pycnoderes quadrimaculatus, Trigonotylus tenuis e Collaria oleosa) e sua distribuição e ação nos cultivos devem ser observadas de modo mais criterioso. Outras são predadoras que carecem de estudos biológicos (p. ex. Engytatus varians). O conhecimento que vem sendo adquirido tem alta relevância aplicada, pois fornecerá subsídios aos produtores na tomada de decisão em relação ao manejo de possíveis pragas; ao uso de Miridae predadores no controle biológico e também para a preservação das espécies endêmicas e/ou ameaçadas de extinção. |
| Palavras-chave | mirídeos, pragas, predadores |
| Forma de apresentação..... | Oral |