ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Ensino |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Alimentos, nutrição e saúde humana |
Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Jéssica Paula da Cruz |
Orientador | SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI |
Outros membros | Sarah Aparecida Vieira |
Título | Fatores associados ao baixo peso ao nascer de crianças acompanhadas pelo Programa de Apoio à Lactação (PROLAC), no município de Viçosa-MG. |
Resumo | Objetivo: avaliar os fatores associados ao baixo peso ao nascer de crianças acompanhadas pelo Programa de Apoio a Lactação (PROLAC), do município de Viçosa-MG. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com análises de dados secundários, no qual foram obtidas informações de prontuários de atendimentos de lactentes acompanhados pelo PROLAC no município de Viçosa/ MG. Foram obtidos dados de 1298 lactentes, acompanhados no período de agosto de 2003 a setembro de 2014. As informações coletadas foram referentes às condições de nascimento, gestacionais e sociodemográficas. Avaliou-se os possíveis fatores associados ao baixo peso ao nascer dos lactentes pela analise de Qui-quadrado de Pearson, considerando a significância estatística de 5%. Resultados: 51,5% dos lactentes eram do sexo masculino e 57,6% nasceram de parto cesáreo. Em relação às mães 18,3% eram adolescentes; 28,1% não tinham companheiro; 23,5% apresentavam sobrepeso ou obesidade e 8,4% apresentavam baixo peso; 38,1% tiveram um ganho de peso insuficiente na gestação e 23,9% excessivo. A prevalência de baixo peso ao nascer entre os lactentes foi 7,8%. Houve associação significante entre idade materna inferior a 20 anos (OR= 1,66; IC 95% 1,02-2,69; p=0,038), idade gestacional menor que 37 semanas (OR= 17,27; IC 95% 10,56-28,24; p=0,001), número de consultas pré-natal inferior a 6 (OR=2,06; IC 95% 1,34-3,17; p=0,001), ganho de peso durante a gestação (OR= 2,29; IC 95% 1,23-4,23; p=0,001), renda menor ou igual a 2 salários (OR= 1,61; IC 95% 1,05-2,48; p=0,029) e paridade maior que 3 (OR= 3,94; IC 95% 1,73-8,27; p=0,001) com o baixo peso ao nascer. Conclusão: É importante a implementação de políticas de saúde que sejam dirigidas para um melhor acompanhamento pré-natal, e uma maior conscientização sobre a gravidez na adolescência bem como a importância de uma alimentação saudável a fim de se evitar o ganho de peso inadequado ou excessivo durante a gestação, já que a prevenção e intervenção sobre os fatores associados ao baixo peso ao nascer são imprescindíveis para reduzir o risco de mortalidade infantil. |
Palavras-chave | Baixo-peso, fatores de risco, prematuridade. |
Forma de apresentação..... | Painel |