ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Tecnologia da madeira, celulose e papel |
Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
Bolsa | FUNARBIC/FUNARBE |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FUNARBE |
Primeiro autor | Felipe Silva Bastos |
Orientador | MARCOS OLIVEIRA DE PAULA |
Outros membros | Laura Vitória Lopes Lima |
Título | Determinação do módulo de elasticidade (MOE) em chapas de madeira aglomerada por meio de ensaios destrutivos e não-destrutivos |
Resumo | Uma das tendências mais evidentes da indústria madeireira na atualidade é a expansão da produção dos chamados painéis a base de madeira. Estes tem se mostrado uma alternativa interessante em relação à madeira serrada por viabilizarem a utilização de quase 100% de uma tora, como também a não restrição ao emprego de espécies de reflorestamento, de rápido crescimento e de baixa massa específica. As chapas aglomeradas podem ser produzidas a partir de qualquer material ligno-celulósico que lhes confiram resistência mecânica e massa específica pré-estabelecida. Entretanto, a qualidade final do produto é importante, e é necessária a utilização de ferramentas para sua caracterização. A utilização de métodos não-destrutivos para a avaliação das propriedades da madeira e de seus subprodutos é bastante difundida, e remonta desde a década de 1960, no Brasil essa técnica começou a ser estudada apenas no final da década de 1980. Os métodos não-destrutivos são aqueles que permitem a estimativa de propriedades da madeira e subprodutos, tais como biológicas, físicas e mecânicas, sem alterar a característica estrutural e consequente emprego final. Apesar de sua concepção simples, e a despeito dos grandes avanços obtidos nessa área com outros métodos, como, por exemplo, o ultra-som, o método de vibração transversal para a determinação do módulo de elasticidade da madeira revela-se como de grande potencial de aplicação, sobretudo pela precisão do modelo matemático a ele associado e pela possibilidade de sua aplicação a peças de dimensões estruturais. Por isso, objetivou-se avaliar o emprego de técnicas ultra-sonoras para estimar o módulo de elasticidade a flexão estática de painéis aglomerados. Para tanto, foram confeccionados painéis com cinco diferentes proporções de adesivos e partículas, produzindo painéis com dimensões de 10 x 50 x 250 mm, massa específica nominal de 0,65 g/cm³ e colados com fenol-formaldeído e silicato de sódio. Os ensaios não-destrutivos com aparelho emissor de ondas ultra-sonoras, enquanto que os ensaios destrutivos de flexão estática procedidos em máquina universal de ensaios. Quando empregado o método de propagação, o uso do aparelho de ultrassom mostrou ser uma ferramenta simples e rápida para inferência não-destrutiva do módulo de elasticidade. Entretanto, a avaliação por meio da propagação de ondas pelo método não-destrutivo não permitiu a obtenção de estimativas confiáveis do módulo de elasticidade à flexão estática, sendo necessários estudos mais detalhados sobre o assunto. |
Palavras-chave | caracterização mecânica, vibrações transversais, Pinus. |
Forma de apresentação..... | Oral |