Resumo |
Este trabalho foi realizado em algumas turmas do ensino fundamental na Escola Municipal Ministro Edmundo Lins, Viçosa – MG por meio dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). O projeto consiste em tornar as aulas de História mais dinâmicas através do uso de diversos tipos de fontes na sala de aula, tais como fotografias ou imagens em geral, filmes, documentários, músicas e fontes escritas (jornais, revistas, literatura, etc). Como temos aprendido durante o curso, tudo a nossa volta faz parte de um determinado contexto e está carregado de intencionalidade e, por isso, é passível de análise e crítica. São inúmeras as possibilidades de se questionar um documento, independentemente de qual é a fonte tratada em questão. Mas, o que é uma fonte histórica? Quem a produziu? Quando? Com que objetivo? A realização desse projeto parte do pressuposto que analisando criticamente diversos tipos de fontes os alunos se interessam e participam mais das aulas, além de possibilitar uma ampliação do próprio conceito de História e da visão que eles têm dessa disciplina. Com isso, esse projeto tem como objetivo levar à sala de aula novas possibilidades de ensino, novas formas de envolver os alunos, fazendo com que eles participem ativamente da construção do próprio conhecimento histórico, uma vez que nota-se um distanciamento por parte destes quando a História é tratada “tradicionalmente” e atrelada apenas ao livro didático. Para alcançarmos tais objetivos este projeto se inseriu no dia a dia dos alunos, pois foi desenvolvido concomitantemente aos conteúdos que precisam ser trabalhados em cada ano, ou seja, a realização deste projeto dá-se a partir da reavaliação do próprio método de ensino praticado nas aulas de História. Almejando contar com real envolvimento dos alunos foi preciso extrapolar a aula expositiva, usando de questionamentos e provocações para incitar e direcionar o olhar deles à análise de determinadas fontes. As análises realizadas na turma foram, por vez, realizadas em grupos menores, em que prevalecia discussão do tema e participação dos alunos. Porém, ao longo do ano também têm sido confeccionados cartazes e trabalhos escritos. Enfim, por meio desse trabalho esperamos ter colaborado com a escola na formação de cidadãos mais críticos, que sejam capazes de analisar e questionar o mundo a sua volta, tendo em mente que o livro didático não é o detentor supremo do conhecimento histórico e que não há uma verdade histórica, mas sim, inúmeros pontos de vista. |