Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5676

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa BIC-Júnior
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Thaís de Souza Magalhães
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Dayane de Castro Morais, Elizangela da Silva Miguel, Sílvia Oliveira Lopes
Título Avaliação do estado nutricional e triagem de transtornos alimentares em adolescentes
Resumo A adolescência é um período compreendido de 10 a 19 anos. Por ser uma fase marcada por mudanças físicas e psicológicas, necessita de mais atenção. É nesta idade que as preocupações relacionadas à estética começam a surgir, visando estar dentro dos padrões impostos, esquecendo-se das possíveis consequências. O estudo foi realizado com adolescentes de um Colégio de Aplicação nos anos de 2012 a 2015, objetivando avaliar o estado nutricional e o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares. Para a avaliação antropométrica dos alunos, utilizou-se a balança eletrônica, visando mensurar o peso a estatura foi obtida com o auxílio do antropômetro vertical. O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado pela divisão do peso (kg) pela estatura (m) ao quadrado e a classificação do estado nutricional foi realizada no software WHO Anthro Plus. Os referencias e pontos de corte utilizados foram determinados pelo World Health Organization (2007), segundo sexo e idade. Para realizar a triagem dos transtornos alimentares, aplicou-se o questionário Eating Attitudes Test (EAT-26), onde os com pontuação superior a 20 foram considerados com triagem positiva. O cálculo foi feito com base nas respostas contidas no questionário EAT-26, sendo 0 o valor correspondente a nunca ou raramente, 1 as vezes ou frequentemente, 2 muito frequentemente e 3 sempre. Na questão 4 os valores foram invertidos. Foram avaliados 314 participantes, sendo 164 meninas e 150 meninos com idade média de 15,66 e 15,67 anos, respectivamente. Em relação ao estado nutricional, 80,25% (n=252) apresentaram eutrofia, 4,46% (n=14) baixo peso, 12,42% (n=39) sobrepeso e 2,87% (n=9) obesidade. Após a classificação, segundo o sexo, constatou-se que a adequação referente ao estado nutricional prevaleceu no sexo feminino, sendo que 87,80% das meninas (n=144) foram consideradas eutróficas, enquanto 72% (n=108) dos meninos apresentaram estado nutricional adequado. O baixo peso esteve presente em 4,27% (n=7) das meninas, o sobrepeso em 7,32% (n=12) e obesidade em 0,61% (n=1). Em relação ao sexo masculino, 4,67% (n=7) foram identificados com baixo peso, 18% (n=27) sobrepeso e 5,33% (n=8) obesidade. A baixa estatura foi constatada em 0,64% (n=2) dos adolescentes, sendo um em cada sexo. Dos 314 adolescentes, 11,47% (n=36) apresentaram triagem positiva para transtornos alimentares. Destes, 72,22% (n=26) correspondiam ao sexo feminino. A maioria dos adolescentes identificados com triagem positiva apresentaram eutrofia, representando 83,33% (n=30) dos estudantes. 5,56% (n=2) estavam abaixo do peso, 8,33% (n=3) com sobrepeso e 2,78% (n=1) com obesidade. Em relação ao estado nutricional, conclui-se que houve prevalência de baixo peso, sobrepeso e obesidade em pessoas do sexo masculino. Constatou-se que adolescentes do sexo feminino estão mais vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos alimentares, representando majoritariamente os indivíduos com triagem positiva.
Palavras-chave adolescentes, antropometria, transtornos alimentares
Forma de apresentação..... Painel
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