Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5670

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Metodologias de ensino e práticas educativas
Setor Departamento de Química
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro MEC
Primeiro autor Jeferson Alves Amorim
Orientador MAYURA MARQUES MAGALHAES RUBINGER
Outros membros Marcio Gustavo Vieira, MARLI REGINA DOS SANTOS, Rita de Cássia Balbino Simão
Título Análise do pH do solo de uma horta comunitária: Aprendizagem de química por projetos em uma escola estadual de Viçosa
Resumo A contextualização do ensino de Química envolvendo o cotidiano é uma maneira de aumentar o significado dos conteúdos e tornar a aprendizagem mais interessante para os jovens do Ensino Médio (EM). A realização de experimentos é outra ferramenta didática fundamental para essa disciplina, pois além de contextualizar cientificamente o conteúdo, facilita sua compreensão e desenvolve habilidades de observação, raciocínio analítico e capacidade de formular hipóteses e propostas de soluções para problemas reais. A acidez e as medidas de pH não são conceitos de fácil aprendizagem no EM. Mais complexa ainda é a sua aprendizagem em nível que habilite a aplicação dessas teorias em situações do dia-a-dia. O presente trabalho visa utilizar a aprendizagem por projetos como um meio de dar maior significado a esses conceitos. Com o apoio do Projeto Química em Ação (MEC-PROEXT) que realiza semanalmente experimentos com os estudantes de escolas públicas na UFV, foi proposta uma sequência didática envolvendo o estudo do solo de uma horta cultivada na Escola Estadual Dr. Raimundo Alves Torres (ESEDRAT). O potencial hidrogeniônico (pH) é uma medida que indica a acidez de uma solução aquosa. Para uma boa produção agrícola, a maioria das culturas exige um valor de pH do solo entre 6,0 e 6,5. Em valores mais baixos os nutrientes não ficam disponíveis em quantidades suficientes para as plantas. Isto ocorre porque as substâncias presentes no solo podem participar de reações químicas que dependem do pH. Entre pH 6,0 e 6,5, os elementos N, P, K, Ca, Mg e S estão mais disponíveis em nutrientes solúveis que podem ser absorvidos pelas plantas. Portanto, antes de iniciar o plantio de uma horta, é indicado verificar a acidez do solo, e corrigi-la, se necessário. A metodologia proposta foi testada com 11 alunos do 2º ano do EM da ESEDRAT, com o apoio de bolsistas do PIBID-Química, e se iniciou com a coleta de amostras de solo na escola. A amostras de 10 g de solo seco triturado e peneirado, foram adicionados 25 mL de água destilada. Após agitação, decantação e filtração, o pH de cada amostra foi determinado com: fenolftaleína, papel tornassol e papel indicador universal. Foi preparado um extrato alcoólico de repolho roxo, com o qual os estudantes construíram uma escala de pH e realizaram as medidas. Os resultados encontrados a partir dos experimentos foram comparados e o funcionamento da determinação de pH com indicadores foi discutido e explicado. As medidas indicaram valores de pH entre 6 e 7 para as amostras. As atividades despertaram interesse e melhoraram a aprendizagem do conteúdo sobre ácidos e bases, pois proporcionaram uma interação maior dos alunos com assuntos que eles vivenciam no dia-a-dia. Dessa forma, pretende-se aplicar a metodologia desenvolvida para todas as turmas de 2º ano na escola. Para que sejam mais variados os resultados, serão coletadas amostras de solos de outras áreas do município, de forma que para algum deles seja necessária correção de pH.
Palavras-chave pH do solo, Aprendizagem por projetos, Horta comunitária.
Forma de apresentação..... Painel
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