Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5668

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Yolanda Maulaz Elteto
Orientador JOSE MARIA MOREIRA DIAS
Outros membros Andreia Cristina de Carvalho, Guilherme Fontana Ramos, Otávio Amorim
Título Estudo comparativo das técnicas de enxertia na propagação da mangueira
Resumo A qualidade das mudas de mangueira produzidas no Brasil é um dos obstáculos encontrados para a instalação de pomares comerciais, que visam suprir as necessidades do mercado crescente da fruta. A maioria dos viveiristas produtores de mudas frutíferas no Brasil, são agricultores familiares, que dispõem de pequenas áreas, pouca tecnologia e, muitas vezes, nenhuma assistência técnica. O objetivo desse estudo é comparar a eficiência das submodalidades, tipos e subtipos de enxertia na propagação das mudas da mangueira, avaliando a influência dos garfos obtidos do ápice e da porção intermediária de ramos do ano e do ápice de ramos que frutificaram no ano anterior, no tempo e na qualidade do desenvolvimento da muda. O ensaio contou com 18 tratamentos selecionados dentro das enxertias preconizadas para a cultura da mangueira, 12 na modalidade garfagem e 6 na modalidade borbulhia. As enxertias foram realizadas a uma altura média de 40 cm, enquanto os porta-enxertos se encontravam com um tamanho médio de 1 metro de altura. As variáveis analisadas foram, porcentagem de pegamento do enxerto; média do número de brotações; média do tamanho das brotações e arquitetura final da muda. Os tratamentos T1, T2, T7, T9, T10, T11 e T12, na modalidade garfagem e os tratamentos T13 e T16, na modalidade borbulhia, demonstraram resultados positivos e podem ser indicados para serem utilizados pelos agricultores viveiristas. Os tratamentos T1, T2 e T7 emitiram maior número de ramos no enxerto, mostrando ser mais eficientes, formando a arquitetura adequada da muda, em menor tempo. Os tratamentos T9, T10, T11 e T12 manifestaram maiores tamanho e vigor de ramos emitidos do enxerto, o que possibilita, através da realização de podas de formação, formar uma muda vigorosa e com a arquitetura dentro dos padrões preconizados. Além disso, esses tratamentos são colocados como alternativa para os viveiristas, uma vez que possibilita utilizar a parte mediana dos ramos do ano, aumentando o rendimento do material propagativo disponível e diminuindo a mão-de-obra necessária no viveiro. Os tratamento T13 e T16, são os únicos representantes da modalidade borbulhia que, segundo os resultados desse ensaio, são equivalentes a modalidade garfagem. A modalidade borbulhia apresenta algumas vantagens, a sua utilização possibilita diminuir a área necessária para a implantação dos matrizeiros, já que apresenta maior rendimento de material propagativo, além de diminuir os custos com insumos e mão-de-obra nos viveiros. A propagação vegetativa da mangueira precisa ser melhor estudada e as técnicas de enxertia necessitam de aprimoramento na busca de aumentar a eficiência na produção de mudas de mangueira.
Palavras-chave Enxertia, mangueira, propagação de plantas
Forma de apresentação..... Painel
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