Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5656

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Fernanda Faria Quadros
Orientador EDIMAR APARECIDA FILOMENO FONTES
Título Melhorias no processo produtivo de pequenas empresas de alimentos
Resumo O aperfeiçoamento do processo produtivo de alimentos tem sido uma questão de sobrevivência de pequenas empresas em um mercado cada vez mais exigente. No entanto, as pequenas empresas carecem de apoio tecnológico para o desenvolvimento de suas atividades e para a melhoria e qualidade dos alimentos produzidos. O objetivo deste projeto é oferecer auxílio à pequenas empresas processadoras de alimentos para aperfeiçoarem o seu processo produtivo. Entre as principais dificuldades encontradas pelas pequenas empresas são: fornecimento de alimentos seguros para o consumidor, adequação à legislação sanitária, estabilidade de produtos ao longo da vida de prateleira. Dessa forma, a ação extensionista tem procurado oferecer às pequenas empresas que buscam na universidade informações sobre as boas práticas de fabricação (B.P.F.) de alimentos, análises dos alimentos produzidos e sugestões de melhorias para a indústria. Entre as ações já realizadas está a análise microbiológica de bombons e bolos de uma empresa de confeitaria que desejava aumentar a vida de prateleira de seus produtos. Os resultados obtidos mostraram que o objetivo desejado seria alcançado com a aplicação de boas práticas de fabricação, principalmente ao que diz respeito à manipulação dos alimentos pelos colaboradores. Orientou-se a proprietária e colaboradores a realizarem correta higienização das mãos antes de manipular os alimentos e após tocar em alguma parte do corpo ou superfície suja e aplicação de álcool 70 %. Além disso, uma pequena empresa que processa produtos “caseiros” derivados do milho, como bolo e suco, também desejava o aumento da vida útil dos seus produtos. Iniciou-se uma comunicação com a proprietária, que foi orientada a praticar a sanitização das embalagens dos produtos antes do envase, uma vez que os plásticos poderiam ser fonte de contaminação para o produto, reduzindo a sua vida de prateleira. Sugeriu-se que fossem feitas análises microbiológicas dos produtos. Em andamento, encontra-se um projeto de aumento da vida de prateleira de “molho especial”. Iniciou-se um contato com a empresa e planeja-se adequar uma embalagem para o produto, bem como estudar a sua vida de prateleira. A vida útil do produto deverá ser relacionada com a sua composição, e por isso, deve-se estudar a melhor forma de proporcionar melhor estabilidade do produto após sua elaboração. Até o momento, pode-se concluir que os objetivos vêm sendo alcançados com sucesso e satisfação das pequenas empresas. Observa-se que a instrução àqueles que querem produzir alimentos seguros é fundamental e muitas vezes simples, mas significa grande melhora nas condições dos alimentos ofertados à sociedade.
Palavras-chave pequenas empresas, melhorias, vida de prateleira
Forma de apresentação..... Painel
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