Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5615

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Lingüística e semiótica
Setor Departamento de Letras
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gabriela Vieira Pena
Orientador ANA MARIA FERREIRA BARCELOS
Título Trajetória das emoções e crenças de uma professora em formação inicial de língua inglesa: um auto-estudo
Resumo As crenças e emoções estão presentes em diferentes áreas da nossa vida, e, obviamente, no processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Os estudos sobre crenças têm sido realizados de uma forma cada vez mais significativa, não apenas em âmbito nacional, mas também internacional (BARCELOS, 2006, 2007; BARCELOS & KALAJA, 2013; MOREIRA & ALVES, 2004, CONCEIÇÃO, 2004; VIEIRA-ABRAHÃO, 2004; FREUDENBERGER & ROTTAVA 2004). Porém há uma lacuna de trabalhos que investigam crenças e emoções de forma inter-relacionada de professores de inglês em formação inicial (com exceção de Rodrigues, 2015). Assim, este trabalho relata resultados parciais de um auto estudo em andamento que tem por objetivos: a) investigar crenças e emoções presentes na experiência de aprendizagem de inglês de uma professora em formação inicial no curso de Letras de uma universidade federal da zona da mata de Minas Gerais; b) verificar se e de que forma esses conceitos se relacionam e c) se essas crenças e emoções se modificam ao longo dessa trajetória. Essa é uma pesquisa de auto estudo (ZEICHNER, 1999; HAMILTON & PINNEGAR, 2000; SAMARAS, 2011), caracterizado como um tipo de pesquisa qualitativa, que tem como base a experiência pessoal e profissional de um professor em formação inicial, e também colaborativa, assumindo a contribuição de um amigo-crítico, a partir da análise de narrativas escritas, diários e anotações de campo. A fundamentação teórica baseia-se em estudos sobre crenças a respeito de ensino e aprendizagem de línguas de professores (BARCELOS, 2007; BORG, 2006) e emoções de professores (SÓ, 2005; BARCELOS (2015); MASTRELLA, 2002; ARAGÃO, 2007) e auto-estudo (SAMARAS, 2011). Os resultados parciais sugerem algumas emoções presentes neste processo tais como insegurança, orgulho, alegria e baixa-auto-estima. Além disso, a professora apresenta crenças que envolvem o falante nativo como modelo de autoridade na língua alvo, além da crença na oralidade como fator fundamental ao aprender a segunda língua.
Palavras-chave Emoção, crenças, auto-estudo
Forma de apresentação..... Oral
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