Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 5554

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química teórica e experimental
Setor Departamento de Química
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Júnio Gonçalves da Silva
Orientador LEONARDO LUIZ OKUMURA
Outros membros ASTREA FILOMENA DE SOUZA SILVA, Flávia de Abreu Pinheiro
Título Proposição de protocolo experimental baseado em voltametria para a determinação da capacidade antioxidante de extrato de pequi.
Resumo Frente às diversas causas que desencadeiam o estresse oxidativo no organismo humano, fazem-se necessários estudos que apontem fontes de antioxidantes naturais, porque estes combatem as espécies reativas de oxigênio, evitando, deste modo, uma série de efeitos negativos que são desencadeados quando eles estão em excesso no organismo. Por meio de uma investigação literária prévia, buscou-se além do pequi, objeto de estudo desde projeto, outras 15 matrizes alimentares que pudessem apresentar compostos com alta capacidade antioxidante. A proposta deste trabalho está fundada no fato dos antioxidantes serem compostos que possuem facilidade cinética e termodinâmica em sofrer oxidação, por conseguinte, é pequena a energia necessária a se fornecer para que tal processo ocorra, logo compostos com elevado poder redutor, ou melhor, com elevada capacidade antioxidante apresentam potenciais de pico próximos a zero em voltametria. Das matrizes estudadas, ganham destaque a hortelã e o pequi porque estes apresentaram picos de oxidação em potenciais baixos o que indica a presença de uma ou um conjunto de substâncias com grande capacidade antioxidante. Com o intuito de uma investigação completa sob todos os compostos presentes nas matrizes alimentares, fizeram-se diversos meios de extração (tampão ácido pH 5, tampão básico pH 10, solução KCl 0,1 mol L-1 e solução de tetrafluoroborato de tetrabutilamônio em N,N-dimetilformamida 0,05 mol L-1) e foi ainda estudado a influência do pH sobre o caráter antioxidante dos extratos, observando, para tal fim, o deslocamentos dos potenciais de pico. Todos os extratos foram avaliados em três diferentes técnicas voltamétricas: voltametria de pulso diferencial, onda quadrada e varredura linear. Conclui-se que a voltametria é uma técnica útil, simples, e de fácil aplicação para a estimativa da capacidade antioxidante. A respeito das matrizes estudadas, todas apresentaram caráter antioxidante e, apesar da intensidade desta ação ter sido diferenciada entre elas, todas podem ser vistas como fontes dietéticas de antioxidantes naturais que podem trazer benefícios à saúde.
Palavras-chave Voltametria, capacidade antioxidante, alimentos.
Forma de apresentação..... Oral
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