Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 5544
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Tecnologia da madeira, celulose e papel |
| Setor | Departamento de Engenharia Florestal |
| Bolsa | PIBITI/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Welliton Lelis Cândido |
| Orientador | ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO |
| Título | Desenvolvimento de uma fornalha metálica para combustão dos gases poluentes emitidos durante a produção de carvão vegetal |
| Resumo | Carbonização de madeira é um processo de decomposição térmica que ocorre na ausência ou na presença controlada de oxigênio, deixando como produto sólido o carvão vegetal. O rendimento deste processo pode variar em virtude das condições da madeira, da tecnologia de conversão empregada, da condição física do forno e do material utilizado para a sua construção. Este estudo teve por objetivo desenvolver e avaliar o desempenho de uma fornalha metálica para combustão dos gases da carbonização da madeira, com intuito de reduzir as emissões de gases poluentes e geradores do efeito estufa na produção na carvão vegetal. Foram realizadas duas carbonizações, com faixas de temperatura de carbonização definidas com base na umidade da madeira, utilizou-se madeira de Eucalyptus sp., o experimento foi realizado no Laboratório de Painéis e Energia da Madeira na Universidade Federal de Viçosa - MG. O forno utilizado foi construído com tijolos de resíduos de material refratário, com capacidade de aproximadamente 8,7 st de madeira. A queima dos gases foi realizada em uma chaminé metálica, sua base foi construída com tijolos de argila maciços. Toda a madeira foi quantificada, assim como o carvão e os atiços (madeira parcialmente carbonizada). O rendimento gravimétrico, as propriedades do carvão vegetal, os perfis térmicos do forno e da fornalha e os seus parâmetros de funcionamento foram determinados. Na primeira carbonização a madeira apresentou umidade elevada (53,43%), o que acarretou em uma maior dificuldade da queima dos gases da carbonização. Na segunda carbonização a madeira apresentava umidade de aproximadamente 21%, reduzindo a massa de combustível auxiliar utilizado na queima dos gases da carbonização e aumentando a eficiência de queima dos gases. O forno apresentou elevada perda térmica durante o processo de carbonização, acarretando dificuldades em conduzir o processo de carbonização e tendo como consequência baixo rendimento gravimétrico e redução na qualidade do carvão vegetal produzido. Concluiu-se que a fornalha funcionou adequadamente, ocorrendo um tempo médio de combustão dos gases de 41% do tempo total de carbonização, e com reduzido consumo de combustível auxiliar. A combustão dos gases na fornalha levou à redução monóxido de carbono e metano durante o período em que houve combustão, o que contribui para salubridade local e redução da emissão de gases tóxicos e geradores do efeito estufa. |
| Palavras-chave | Carbonização, Queima de gases, Chaminé |
| Forma de apresentação..... | Oral |