Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 995

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Clínica e cirurgia animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa FUNARBIC/FUNARBE
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Vivian Tiemi Okamura
Orientador BRUNNA PATRICIA ALMEIDA DA FONSECA
Outros membros Luana Alcântara Borges, Samuel Pereira Simonato
Título Exame clínico e ultrassonográfico da coluna toracolombar dos equinos
Resumo A dor lombar é uma enfermidade que afeta o desempenho do equino, levando a perdas econômicas, sendo ampla a área de atuação do animal, como lazer, esporte e terapias. Pela correlação entre claudicação e dor lombar há equívocos de diagnósticos de dor lombar, por isso se torna necessário, o diagnóstico baseado no exame físico, composto pela inspeção, palpação, teste de mobilidade e exame em movimento. Na presença de alterações comportamentais do animal neste exame, realizou-se o exame ultrassonográfico para detalhamento do diagnóstico. O exame ultrassonográfico teve a finalidade de identificar lesões, sendo imprescindível a análise de ambos os exames em conjunto para um diagnóstico preciso. O presente estudo teve como objetivo avaliar os distúrbios na coluna apresentados pelos animais atendidos, correlacionando-os com as anormalidades presentes na anamnese, exame físico e exame ultrassonográfico.Foram examinados 11 animais, nos quais foram realizados o exame físico do aparelho locomotor, seguido do exame de coluna, sendo claudicação a principal queixa. No entanto, apresentaram distúrbios toracolombares, como desmite supraespinhosa, osteoartrite e conflito de processos espinhosos. Nenhum dos animais apresentou-os individualmente, impossibilitando diferenciá-los nos achados do exame físico, sendo conclusivo analisá-los apenas no exame ultrassonográfico, no qual foram obtidas as imagens de ligamento supraespinhoso, apófises dos processos espinhosos das vértebras torácicas e lombares, foi utilizado transdutor linear com frequência de 7,5 MHz, ganho de 58%. Enquanto, para ultrassonografias de processos articulares foi utilizado transdutor seccional de 5,0 MHz e ganho de 52%. Buscou-se uma correlação entre eles, sendo relevante apenas no teste de mobilidade e a presença de osteoartrites encontradas com maior prevalência em T17-T18 e L4-L5. Observou-se elevada incidência de conflito dos processos espinhosos entre T13-L3, além de desmites supraespinhosas crônicas(ligamento com porções hiperecóicas e mudanças no padrão das fibras) e agudas(ligamento com porções hipoecóicas e anecóicas) em animais que apresentavam irregularidades na apófise do processo espinhoso. Portanto, a presença de lesões no exame ultrassonográfico não é o único fator predisponente da queda de desempenho, sendo necessário correlacioná-los com o exame físico, para identificar se a causa é a dor lombar.
Palavras-chave exame físico, exame ultrassonográfico, dor lombar
Forma de apresentação..... Painel
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