Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade
21 a 26 de outubro de 2013
Trabalho 994
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Ensino |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Formação de professores/educadores |
| Setor | Departamento de Educação |
| Bolsa | PIBID |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES |
| Primeiro autor | Diany Silva Lopes |
| Orientador | SILVANA CLAUDIA DOS SANTOS |
| Título | O uso do origami na construção de sólidos geométricos |
| Resumo | No ensino de geometria, especificamente os Poliedros de Platão, os alunos apresentam certa dificuldade na aprendizagem. Diante disso, no cenário da Educação, muitos autores como Nacarato (2005), Pavanello (1989; 2004), Rodrigues e Gazire (2002), Santos (2006), dentre outros, discutem sobre a importância do trabalho com materiais manipuláveis, visando favorecer à aprendizagem desses conteúdos. O presente estudo busca discutir sobre o uso de materiais manipuláveis, mais especificamente as dobraduras no ensino dos Poliedros de Platão, a partir de uma experiência com professoras dos anos iniciais. Com base em uma abordagem qualitativa de pesquisa, os dados foram coletados em uma oficina com dezessete professoras da educação infantil e anos iniciais de uma escola pública do município de Viçosa, MG. Tal oficina foi realizada no contexto da escola e versou sobre a construção dos Poliedros de Platão por meio da técnica de origami e suas possibilidades para o ensino. Além disso, também coletamos dados a partir da aplicação de um questionário, visando mapear as diferentes perspectivas dos docentes em relação à experiência vivida. De acordo com os dados coletados, as participantes apresentaram opiniões bem diferentes com relação ao uso ou não do origami no ensino de geometria. 48% das participantes afirmam que usariam a técnica do origami nas aulas com a ajuda de bolsistas ou estagiárias, as demais 52% afirmam que não usariam a técnica por se tratar de crianças da educação infantil, mas se fossem origamis mais simples fariam uso nas aulas. No geral, todas as participantes apreciaram a técnica do origami e perceberam a importância de se trabalhar a matemática de uma forma dinâmica, ou seja, a matemática não precisa ser vista e estudada como o “vilã” da escola, pois existem metodologias, que se forem exploradas e apreendidas pelas educadoras, podem propiciar aulas mais significativas e auxiliar na aprendizagem dos conteúdos matemáticos. Sobre esse aspecto, alguns autores apontam que os materiais manipuláveis servem como instrumento facilitador da aprendizagem, pois visualizando e manipulando os objetos, o conteúdo pode fazer mais sentido para os educandos. Com isso, concluímos que é possível a construção/utilização do material manipulativo, de modo a torná-lo um recurso didático no ensino da geometria euclidiana espacial. O uso desse material em sala de aula pode ser considerado como uma proposta de ensino mais significativa e atraente. A técnica do origami pode auxiliar os alunos no ensino dos Poliedros de Platão levando-os a ter a possibilidade de construir, utilizar e avaliar situações presentes no dia-a-dia. Além de levar o educando a argumentar, questionar, experimentar, demonstrar, testar e formular hipóteses. |
| Palavras-chave | Educação Matemática, Geometria, Formação de Professores |
| Forma de apresentação..... | Oral |