Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 992

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Nádia de Sena Gonçalves
Orientador JULIANA FARIAS DE NOVAES BARROS
Outros membros Mariana Fraga Oliveira, Natália Fagundes da Silva, Priscila Vaz de Melo Ribeiro, Yasmim Vieira Torres de Freitas
Título Prevalências de doenças crônicas não transmissíveis e suas associações com comportamentos de risco em idosos de Viçosa-MG
Resumo Introdução: O aumento gradativo da população idosa é observado no Brasil e no mundo, sendo 10,8% da população brasileira representada por idosos. Nota-se aumento da demanda dos serviços de saúde em função das prevalências crescentes de doenças crônicas não-transmissíveis em idosos, sendo importante investigar os fatores contribuintes para a incidência destas doenças. Objetivos: Avaliar as prevalências de obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemias em idosos e suas associações com comportamentos de risco, tais como tabagismo, etilismo e sedentarismo. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado com 79 idosos atendidos pelo Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI) de Viçosa-MG, no período de novembro de 2012 à junho de 2013. As prevalências das doenças crônicas e dos comportamentos de risco foram estimados a partir dos dados dos prontuários utilizados nos atendimentos nutricionais, segundo o auto-relato dos pacientes. O estado nutricional foi avaliado segundo o índice de massa corporal (IMC) e classificado segundo a WHO (1998). As análises estatísticas foram realizadas no SPSS (versão 15.0). Resultados: Observou-se que 34,2% dos idosos apresentaram obesidade, 40,5% dislipidemias, 75,9% hipertensão e 12,7% diabetes. Dentre os comportamentos de risco para a saúde, verificou-se que 7,6% os idosos fumavam, 21,5% faziam uso de bebida alcoólica e 25,3% eram sedentários. Não foram observadas associações estatísticas entre fumo e obesidade (p=1,00), hipertensão (p=0,14), diabetes (p=0,52) e dislipidemias (p=0,26). Também não foram verificadas associações estatísticas entre o uso de bebidas alcoólicas com obesidade (p=0,77), hipertensão (p=0,33), diabetes (p=1,00) e dislipidemias (p=0,50). Resultados semelhantes foram observados para o sedentarismo, com exceção para o diabetes, cuja associação foi estatisticamente significativa (p = 0,01). Conclusões: Observou-se que, dentre as doenças crônicas, a hipertensão arterial foi a mais prevalente. Ressalta-se a importância da avaliação dos hábitos alimentares para melhor entender os fatores contribuintes para as doenças crônicas, uma vez que nesta população não foi encontrada associação entre as doenças crônicas e comportamentos de risco para a saúde, com exceção para o sedentarismo e diabetes.
Palavras-chave Idoso, doenças crônicas, comportamentos de risco
Forma de apresentação..... Painel
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