Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 978

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gian Batista Carmo
Orientador SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Outros membros Fabiana de Cássia Carvalho Oliveira, Karine Franklin Assis, Mariana Campos Martins, SILVIA ELOIZA PRIORE
Título A presença da doença do refluxo gastroesofágico e sua relação com o tipo de aleitamento e o estado nutricional de lactentes do município de Viçosa (MG).
Resumo Introdução: A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) consiste na passagem frequente do conteúdo gastroduodenal para o esôfago e/ou órgãos adjacentes, resultando em um espectro de sintomas com ou sem lesão tecidual no esôfago, laringe, orofaringe e no trato respiratório. Objetivo: Associar a presença da doença do refluxo gastroesofágico com o tipo de aleitamento e o estado nutricional de lactentes do município de Viçosa (MG). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado em Viçosa-MG, no setor de imunização da Prefeitura Municipal de Viçosa. Foram avaliadas 276 lactentes, entre 1 e 12 meses de idade, no período de agosto de 2012 à julho de 2013. Os dados foram compilados em um banco de dados utilizando software Microsoft Excel 2010®. As análises descritivas foram realizadas no Software Stata (versão 9.1).Para variáveis qualitativas foi utilizado o teste de qui quadrado de Pearson e o Teste de Exato de Fisher. Para todos os testes foi utilizado o pacote estatístico SPSS Statistics 20 e adotado o nível de significância de 5% (α=0,05).Resultados: A prevalência de DRGE foi de 19,57% (n=54), sendo que 59,26% (n=32) ocorreram nas crianças do sexo masculino. Foi encontrado uma maior prevalência de aleitamento materno complementado com 40,20% (n=111), seguido por aleitamento materno artificial 20,30 (n=56) e aleitamento materno exclusivo 18,12% (n=50). A maioria das famílias pertencia à classe C1 com 34,55% (n=95), seguida por 22,55% (n=62) nas classes B2 e C2. A média da escolaridade das mães foi de 9,48 anos de estudo (desvio padrão 3,27). Não foi encontrada associação estatisticamente significante entre escolaridade materna e classificação socioeconômica com a DRGE.A média de tempo que a criança permaneceu na posição ereta após amamentação foi de 42,72 minutos e não foi encontrada relação significante com a doença. A maioria das crianças foi classificada com eutrofia (IMC\idade com 96,07% e Peso\idade com 97,24%) e adequadas na classificação de comprimento\idade (92,23%). Não foi encontrada associação estatisticamente significante entre DRGE e IMC\idade (p=0,526); peso\idade (p=0,844) e comprimento\idade (p=0,865). Analisando a relação entre DGRE e os tipos de aleitamento, foi encontrado valor significante para aleitamento materno artificial (OR=0,28 p=0,001). Ao associar o consumo de leite de vaca e formula infantil com DRGE em lactentes com seis meses ou menos, a OR foi de 2,05 e 3,098 (p= 0,018 e 0,015) respectivamente. Conclusão:Foi encontrada prevalência da DRGE de 19,57%. A escolaridade da mãe e a condição socioeconômica da família não influenciaram diretamente no surgimento da morbidade. Não houve associação estatisticamente significante entre a DRGE e o estado nutricional. O aleitamento artificial se destacou com menor chance para desenvolvimento da patologia, porém o leite de vaca e fórmula infantil contribuíram significativamente para o desenvolvimento da DRGE.
Palavras-chave Lactente, Doença do refluxo Gastroesofágico, aleitamento materno
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,67 segundos.