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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 975

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e melhoramento animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Hugo Teixeira Silva
Orientador PAULO SAVIO LOPES
Outros membros Adriane Rafaela Barbosa, Antonio Alcyone Oliveira de Sousa Júnior, Dante Teixeira Valente Junior, Leandro Magno Dornelas e Silva
Título Determinação das exigências de lisina para suínos da raça naturalizada brasileira Piau na fase de terminação
Resumo A raça naturalizada brasileira Piau é caracterizada pela maior deposição de gordura, rusticidade e adaptabilidade às condições ambientais brasileiras. Hoje, existem pouquíssimas populações, evidenciando o cenário de risco de extinção. Devido a isto e também à falta de informação na literatura sobre características produtivas desta raça, foi conduzido um experimento na Granja de Melhoramento de Suínos, do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, para avaliar os efeitos de níveis de lisina em rações sobre o desempenho de suínos da raça nacionalizada brasileira Piau na fase terminação (60 aos 95 kg). O experimento foi realizado utilizando Delineamento Inteiramente Casualizado, com quatro tratamentos que consistem em níveis de lisina na dieta (0,410%, 0,530%, 0,650%, 0,770%), e seis repetições, sendo conduzido por sexo (machos castrados e fêmeas separados). Os animais foram alojados individualmente, recebendo água e alimentação à vontade. Devido problemas com a natalidade e mortalidade de animais que estavam programados para entrar no experimento, não se tem ainda todas as repetições concluídas. Foi realizada uma análise descritiva utilizando medidas de média para as características avaliadas, sendo as seguintes: consumo diário de ração (CRD), ganho de peso diário (GPD), conversão alimentar (CA), espessura de toucinho (ET) e ganho de espessura de toucinho (GET). Em relação aos machos castrados, a maior média observada de CRD (2,430) foi para 0,530% de lisina e a menor (2,170 kg) para 0,770% de lisina. Em relação à CA, a menor média (3,058) foi obtida com 0,530% e a maior média (3,365) com 0,410% de lisina. Em relação à ET, a menor média (23,3 mm) foi observada com 0,650% e a maior (25,3 mm) com 0,770%. Para o GET, a menor média (3,3 mm) foi observada com 0,650% de lisina e a maior (4,6 mm) com 0,530%. Ao considerar as fêmeas, observou-se que em relação ao CRD, houve maior média (2,380 Kg) com 0,410% de lisina e menor (2,133 Kg) com 0,530%. Em relação ao GPD, o nível de 0,770% de lisina proporcionou a maior média (0,675 Kg), e o de 0,410% a menor (0,538 Kg). Para CA, foi observada maior média (4,427) para 0,410% de lisina, e a menor (3,317) para 0,770%. Em relação à ET, a menor média (20 mm) foi observada com 0,530% de lisina e a maior (22,5 mm) com 0,770%. Para o GET, o nível de 0,650% de lisina proporcionou o maior ganho médio (4,5 mm), e os de 0,410% e 0,770% os menores (3 mm). A diferença de desempenho entre machos e fêmeas pode ser explicada devido a menor eficiência das fêmeas em aproveitar nutrientes, fazendo que sua exigência seja maior e, além disto, a precocidade sexual destes animais também contribuiu, pois quando elas entram em cio, o consumo diminui, fazendo com que uma ração com maiores níveis de nutrientes, proporcione melhor desempenho, pois a exigência tende a ser atendida. Conclui-se que para os machos castrados o nível de 0,530% de lisina e para fêmeas o nível de 0,770% de lisina são os recomendáveis.
Palavras-chave Suíno, Piau, Lisina
Forma de apresentação..... Painel
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