Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade
21 a 26 de outubro de 2013
Trabalho 961
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
| Setor | Departamento de Entomologia |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CAPES, FAPEMIG |
| Primeiro autor | Filipe Moreira Silva |
| Orientador | ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA |
| Outros membros | Clébson dos Santos Tavares, Diogo Ferreira de Oliveira, João Victor Canazart Rodrigues, Oscar Fernando Santos Amaya |
| Título | Suscetibilidade de uma população de Spodoptera frugiperda a milho transgênico piramidado |
| Resumo | Com a alta adoção e cultivos sucessivos de milho Bt no Brasil, a evolução da resistência em populações de Spodoptera frugiperda, a lagarta do cartucho, se torna a ameaça mais importante para a durabilidade da eficácia desta tecnologia no país. O alto risco ocorre devido à expressão contínua de proteína inseticida ao longo do desenvolvimento fenológico das plantas Bt. Isto exerce uma elevada pressão seletiva sobre as populações de insetos-alvo, favorecendo o desenvolvimento de biótipos resistentes da espécie-praga. Como ferramenta para retardar a evolução de indivíduos resistentes tem sido utilizada a estratégia de genes piramidados onde as plantas transgênicas desenvolvidas expressam duas ou mais proteínas inseticidas às mesmas pragas alvo. Estudos de suscetibilidade da espécie-alvo a plantas Bt piramidadas são necessários para monitorar possíveis falhas de controle em campo e identificar possíveis surtos de indivíduos resistentes. Nesse sentido, objetivou-se nesse trabalho avaliar a suscetibilidade de uma população de S. frugiperda ao milho transgênico YieldGard VT PRO, que expressa a forma ativa das proteínas inseticidas Cry1A.105 e Cry2Ab2. Dez larvas neonatas (<24 horas) foram transferidas a células (5,6 x 3,6 x 3cm) que continham discos foliares de 3,0 x 3,0cm de milho transgênico e sua isolinha não transgênica. Os estádios fonológicos das plantas utilizadas para coleta dos discos foliares usados nos bioensaios foram V4-V9. Usaram-se as folhas completamente expandidas da região mediana. Um total de 320 lagartas foram testadas em cada genótipo de milho. As lagartas foram acondicionadas em ambiente controlado com temperatura de 27 ± 3 ºC, umidade relativa de 70 ± 15 % e fotoperíodo 14L: 10E. Depois de sete dias, a sobrevivência e peso larval das larvas sobreviventes foi registrado. Observou-se diferenças significativas na sobrevivência dos indivíduos expostos ao milho transgênico e a sua isolinha, sendo maior na planta não-transgênica. O crescimento foi significativamente inibido nos insetos sobreviventes que se alimentaram no milho transgênico das toxinas. Os resultados indicam que alguns indivíduos de S. frugiperda são capazes de sobreviver no milho YieldGard VT PRO em condições de laboratório até sete dias. Estudos futuros devem ser conduzidos para documentar se os indivíduos que sobrevivem neste tipo de milho Bt são capazes de completar o ciclo de vida mesmo sofrendo considerável inibição de crescimento larval. |
| Palavras-chave | Lagarta do cartucho, resistência, milho Bt com toxinas Cry1A.105 e Cry2Ab2 |
| Forma de apresentação..... | Painel |