Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 901

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética e melhoramento vegetal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Evandro Pianissola Machado
Orientador CARLOS ROBERTO DE CARVALHO
Outros membros Fernanda Aparecida Ferrari Soares
Título Adaptaçao da técnica de secagem ao ar para obtenção de cromossomos meióticos de tomate
Resumo O tomate, Solanum lycopersicum, pertence à família Solanaceae, e está intimamente relacionada com outras espécies economicamente importantes da mesma família, sendo considerado um organismo modelo. Esta espécie apresenta 2n= 2x= 24 cromossomos. Em termos de montagem de cariogramas, seus cromossomos mitóticos podem ser identificados ente si com base nas suas características de tamanho e posição do centrômero, localização das regiões organizadoras do nucléolo e de quantidades de DNA. Entretanto, quando se visa a micromanipulação de um cromossomo para a construção de sondas o processo de identificação de um cromossomo específico não é facilmente identificável com a ótica do microscópio invertido. Por outro lado, preparações cromossômicas meióticas, especificamente em metáfase I, podem facilitar a captura de um tipo de cromossomo desejável com vantagem adicional de possibilitar a microdissecção do bivalente, fornecendo, portanto duas cópias do cromossomo como fonte de molde para sondas. A construção de tais sondas, porém, depende principalmente da identificação correta do cromossomo-alvo para micromanipulação. Portanto, para auxiliar na identificação e microdissecção de cromossomos o presente trabalho teve como objetivo a padronização de metodologias para a obtenção de bivalentes meióticos de tomate que podem ser utilizados para as técnicas de micromanipulação e para a criação de sondas cromossomo-específicas. Anteras de tomate de 1,5-1,7 cm foram fixadas em metanol:ácido acético (3:1) e armazenados em etanol 70%. Em seguida, as anteras foram lavadas com água destilada e então submetidas à digestão enzimática, por 2 h e 40 min, em banho-maria a 34°C, em uma solução contendo Celulase, Hemicelulase e Macerozyme. O material foi filtrado em tela de 50 nm, centrifugado e lavado com água destilada para remoção da enzima. O pellet foi ressuspendido em fixador, gotejado de uma altura de 60 cm sobre a lâmina limpa e, em seguida, procedeu-se a técnica de secagem ao ar. As lâminas foram coradas com solução de Giemsa 5% em tampão fosfato (pH 6,8), as imagens dos cromossomos meióticos foram capturadas com auxílio de vídeo câmera CCD (Cool-SNAP-Pro cf - Roper Scientific®) conectada a um microscópio OlympusTM BX-60, com fonte de luz estabilizada. Desse modo, foi possível observar cromossomos nas diferentes fases da meiose, morfologicamente preservados, não sobrepostos, com ausência de citoplasma e parede celular circundante. A utilização de células na prófase I possibilitou a identificação dos cromossomos em fases como diplóteno e diacinese por apresentarem morfologias e padrões de eucromatina e heterocromatina diferenciados, por isso foram considerados uma fonte adequada de DNA para a construção de sondas cromossomo-específicas por meio da micromanipulação.
Palavras-chave Meiose, Cromossomos, Tomate
Forma de apresentação..... Oral
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