ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Microbiologia |
Setor |
Departamento de Tecnologia de Alimentos |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Eyder Caio Cal |
Orientador |
EDIMAR APARECIDA FILOMENO FONTES |
Outros membros |
Laís Silva Batalha, Mariana Gomes de Oliveira, REGINA CELIA SANTOS MENDONCA, Thaís Caroline Buttow Rigolon |
Título |
Efeito da inoculação de bacteriófagos em queijo Minas Frescal no biocontrole de Salmonella Typhi |
Resumo |
Bacteriófagos são vírus hospedeiros de bactérias. Podem ser encontrados em diversos lugares nos quais estejam presentes bactérias e dividem um ambiente comum com o respectivo hospedeiro. Possuem a capacidade de infectar uma única espécie ou até mesmo grupos dentro de uma mesma espécie. A técnica de fagoterapia consiste na utilização de bacteriófagos como ferramenta para o biocontrole de micro-organismos patogênicos e se baseia no fato daqueles infectarem as bactérias e utilizar todo sua estrutura celular para se reproduzir, resultando na morte do micro-organismo. A fim de avaliar a viabilidade de bacteriófagos, isolados de fezes bovinas, no biocontrole de Salmonella Typhi, foram preparados queijos Minas Frescal com 1% de cloreto de sódio adicionados da bactéria teste e com diferentes suspensões de bacteriófagos. Todos os queijos produzidos foram armazenados a 4˚C durante 21 dias, os quais foram submetidos a análises microbiológicas e físico-químicas a cada 7 dias. Nas análises microbiológicas, tanto no queijo quanto no exsudado, evidenciaram que houve redução da contagem da bactéria em estudo. Além disso, foi possível evidenciar que não houve diferença (p > 0,05) na redução da contagem do micro-organismo entre os tratamentos realizados. Portanto para o biocontrole dessa bactéria os queijos inoculados com menor adição de bacteriófagos foram mais efetivos. Já as análises dos componentes colorimétricos evidenciaram que não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os tratamentos em termos da impressão global dos queijos, porém houve alteração desses componentes ao longo do tempo de armazenamento decorrente do processo de maturação. E ainda observou-se redução do pH, da acidez e do teor de gordura durante os 21 dias de armazenamento (p < 0,05) entre os queijos inoculados quando comparados ao queijo inócuo.Tal estudo possibilitou sugerir o efeito do emprego de bacteriófagos em queijo Minas Frescal no controle de micro-organismos do gênero Salmonella e consequentemente podendo vir a ser uma potencial ferramenta para a redução da entrada de patógenos na cadeia alimentar humana. |
Palavras-chave |
bacteriófagos, Salmonella, queijo Minas Frescal |
Forma de apresentação..... |
Oral |