Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 893

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Raiane Andreza de Souza
Orientador TOCIO SEDIYAMA
Outros membros Cleonice Campos Teixeira, Gustavo Soares da Silva, Lander Guimarães de Almeida, Wendel Magno de Souza
Título Efeito da aplicação de herbicidas na atividade microbiana no solo cultivado com mandioca
Resumo A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é cultivada em vários países, sendo de grande importância como fonte de energia para alimentação humana e animal, e na geração de empregos e renda. A associação de fungos micorrízicos arbusculares com as raízes da mandioca tem sido relatada como um dos principais motivos da adaptação da espécie em solos de baixa capacidade produtiva. No entanto, diversas práticas de manejo podem alterar a atividade microbiana do solo e exercer efeitos negativos na associação com reflexos diretos no crescimento e desenvolvimento da cultura. Desta maneira, objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de herbicidas aplicados em pós-emergência na atividade microbiana do solo cultivado com mandioca. O experimento foi realizado em ambiente protegido, em esquema fatorial 5 x 2, no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições. Os fatores constituíram da aplicação, aos 35 dias após a emergência da mandioca, de cinco doses dos herbicidas mesotrione 0 (testemunha sem aplicação); 72; 108; 144 e 216 g ha-1 e fluazifop-p-butyl 0; 100; 150; 200 e 300 g ha-1, as quais equivalem a 0,0; 0,5; 0,75; 1,0 e 1,5 vezes a dose comercial recomendada dos herbicidas. Aos 30 e 60 dias após a aplicação (DAA), amostras de solo foram coletadas para determinação da taxa respiratória do solo (TR), carbono da biomassa microbiana (CBM) e quociente metabólico (qCO2), sendo também avaliada a colonização das raízes por fungos micorrízicos. Aos 60 DAA observou-se maior acúmulo de CO2 nos tratamentos com fluazifop-p-butyl que receberam as doses 100 e 150 g ha-1. O CMB foi maior aos 30 e menor aos 60 DAA nas maiores doses dos herbicidas e estes não afetaram o qCO2. Verificou-se aumento da colonização micorrízica das raízes aos 60 DAA nas doses de 72; 108 e 144 g ha-1 e 100; 150 e 200 g ha-1 de mesotrione e fluazifop-p-butyl, respectivamente. A aplicação em pós-emergência de fluazifop-p-butyl e mesotrione alterou os indicadores microbiológicos do solo, sem interferir no quociente metabólico e na micorrização da mandioca.
Palavras-chave Manihot esculenta, micorriza, quociente metabólico
Forma de apresentação..... Oral
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