Resumo |
Recentemente, professores e técnicos do Colégio de Aplicação da UFV – COLUNI se envolveram com questionamentos a respeito da educação inclusiva. Foi desenvolvido, nos laboratórios de Química, um conjunto de práticas adaptadas a alunos com necessidades especiais, contando com sugestões de profissionais de Instituição especializada (APAE-Viçosa). A partir daí, o grupo de pesquisa se propôs a socializar tais práticas com professores e alunos da Instituição, buscando auxiliar no desenvolvimento de estratégias educativas adequadas às necessidades de cada aluno, aflorando habilidades e potencializando-as. Objetivou-se a realização de oficinas de experimentos químicos relacionados ao tema Corpo Humano, adaptados às reais necessidades de crianças e jovens atendidos pela Instituição e que estejam de acordo com as atividades desenvolvidas por seus professores regulares. Foram realizadas, nos laboratórios do Coluni, oficinas com aluna da instituição, o que permitiu uma avaliação preliminar da aplicabilidade dos roteiros propostos, a adequação da linguagem científica utilizada e o grau de dificuldade na execução dos experimentos. Após cada experimento, a aluna foi convidada a registrar, na forma de desenhos, a prática vivenciada. A partir do segundo semestre, o projeto será ampliado com oficinas dirigidas aos demais alunos e professores. Dessa maneira, o projeto pretende auxiliar a criação de novas formas de estruturar o processo de ensino-aprendizagem, de maneira a direcionar às necessidades dos alunos e se adaptar à realidade da Instituição e dos professores, favorecer a inclusão de crianças e jovens com deficiência, garantindo o exercício dos direitos e deveres da cidadania, incentivar o meio acadêmico à produção de novas ferramentas pedagógicas que respeitem as diversidades de cada aluno, permitir a capacitação continuada dos professores da educação inclusiva e favorecer a interação entre a cultura acadêmica e a dos grupos envolvidos, aproximando a Universidade da cultura de inclusão. |