Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 882

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Envelhecimento e qualidade de vida
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Edimara Aparecida Buonicontro
Orientador IZABEL REGINA DOS SANTOS COSTA MALDONADO
Outros membros Eliziária Cardoso dos Santos, Rômulo Dias Novaes
Título Efeito da visualização de imagens associada ao treino de marcha em indivíduos com Doença de Parkinson
Resumo A Doença de Parkinson (DP) representa um dos transtornos neurodegenerativos mais comuns, que acomete indivíduos idosos em todo o mundo. Com o incremento da expectativa de vida em várias partes do mundo, inclusive no Brasil,sabe-se que os casos de DP também tendem a aumentar, já que a prevalência da doença aumenta com o avançar da idade.
Aproximadamente 20% dos indivíduos com 80 anos ou mais apresentam comprometimentos motores e deficit cognitivo de grau variável. Essas características estão amplamente relacionadas com a morte progressiva de neurônios dopaminérgicos e colinérgicos da substância negra do mesencéfalo e gânglios da base do cérebro, respectivamente. Uma importante estratégia para minimizar os distúrbios motores em indivíduos parkinsonianos consiste no treino da marcha. O presente estudo investigou a aplicabilidade do treinamento de marcha associado à visualização de imagens como estratégia para aprimorar a biomecânica da marcha em indivíduos parkinsonianos. Para isso foram analisados cinco indivíduos com diagnóstico clínico da Doença de Parkinson, admitidos para tratamento no Hospital Universitário Alzira Vellano, Alfenas, MG. Os voluntários realizaram treinamento de marcha com e sem pistas visuais uma vez por semana durante doze semanas. Antes e após o treinamento foram realizadas avaliações de rigidez, agilidade das pernas, marcha e estabilidade postural de acordo com a “Unified Parkinson’s Disease Rating Scale” (UPDRS), assim como análise da velocidade da marcha e dissociação de cinturas escapular e pélvica. O treino de marcha com pistas visuais melhorou os parâmetros motores registrados na UPDRS, enquanto o trabalho de dissociação de cinturas escapular e pélvica reduziu significativamente o tempo de marcha dos voluntários participantes deste estudo. Não houve melhora temporal da marcha quando as pistas foram removidas. O treino de marcha com a utilização de pistas visuais pode ser um recurso útil para melhorar o desempenho motor geral dos indivíduos parkinsonianos. Aparentemente, o treinamento proposto diminui transitoriamente o tempo da marcha, com efeito limitado ao período no qual as pistas visuais são fornecidas aos pacientes. O aprimoramento de parâmetros cinemáticos da marcha parece ser sustentado por período prolongado, mesmo quando os pacientes são privados dessas pistas visuais.
Palavras-chave biomecânica, treinamento físico, doença de Parkinson.
Forma de apresentação..... Painel
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