Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 850

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Luhan Isaac Siman
Orientador JURACI ALVES DE OLIVEIRA
Outros membros Adinan Alves da Silva, Fernanda dos Santos Farnese, Fernanda Vidal de Campos
Título Sinalização celular desencadeada pelo óxido nítrico em resposta à toxidez do arsênio em Pistia stratiotes
Resumo A contaminação ambiental com arsênio (As) é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Embora plantas possam ser utilizadas para a retirada de As do ambiente, sua alta toxicidade sobre processos fundamentais, como a fotossíntese, reduz a eficácia do processo. Tem-se buscado compreender a base dos mecanismos capazes de conferir resistência às plantas, com enfoque sobre o óxido nítrico (NO), molécula sinalizadora envolvida na tolerância a estresses abióticos. No presente trabalho avaliou-se o efeito do óxido nítrico (NO) na atenuação do estresse desencadeado pelo arsênio (As) em Pistia stratiotes, sendo o NO suprido na forma de nitroprussiato sódico (SNP). As plantas, cultivadas em solução nutritiva, pH 6,5, ½ da força iônica, foram expostas a quatro tratamentos: controle (apenas solução nutritiva); SNP (0,1 mg L-1); As (1,5 mg L-1); As + SNP (1,5 e 0,1 mg L-1, respectivamente), onde permaneceram por sete dias, para análises de crescimento e absorção, e por 24 horas, para análises de alterações metabólicas. A maior parte do As absorvido ficou retido na raiz, o que resultou em aumento na produção de espécies reativas de oxigênio e na peroxidação lipídica, causando uma série de danos bioquímicos e estruturais. Estes danos foram revertidos pelo SNP que, aparentemente, atuou diretamente como antioxidante e como molécula sinalizadora, estimulando respostas antioxidantes enzimáticas (catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato) e não enzimáticas (estímulo do ciclo ascorbato-glutationa), aumentando o índice de tolerância ao As. Os pigmentos cloroplastídicos diminuíram após exposição ao As, com exceção dos carotenóides, cujas concentrações aumentaram. A presença de SNP restaurou os teores dos pigmentos a níveis normais. A eficiência fotoquímica máxima do FSII e o rendimento quântico do transporte de elétrons também foram afetados negativamente pelo As, bem como a assimilação líquida de carbono. A razão Ci/Ca aumentou mas não correu alteração em gs indicando a ocorrência de limitações bioquímicas. O SNP teve efeito protetor tanto sobre a fluorescência quanto sobre as trocas gasosas, restaurando estes parâmetros a níveis normais. Dessa forma, o NO suprido na forma de SNP foi eficaz na atenuação dos danos desencadeados pelo As, agindo tanto como antioxidante direto quanto como molécula sinalizadora.
Palavras-chave Antioxidantes enzimáticos, fotossíntese, fitorremediação
Forma de apresentação..... Oral
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