ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Tecnologia da madeira, celulose e papel |
Setor |
Departamento de Engenharia Florestal |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
FAPEMIG |
Primeiro autor |
Mateus Alves de Magalhães |
Orientador |
ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO |
Outros membros |
Aylson Costa Oliveira, Matheus Perdigão de Castro Freitas Pereira, Wagner Davel Canal, Welliton Lelis Cândido |
Título |
Sistema forno-fornalha com controle da carbonização através da temperatura interna |
Resumo |
A qualidade do carvão vegetal depende da madeira utilizada na carbonização e da tecnologia de conversão. Embora nos últimos anos diversas pesquisas tenham sido desenvolvidas com o intuito de melhorar os índices de qualidade da madeira, grande parte da produção brasileira de carvão ainda ocorre em fornos rudimentares com emissões de gases e controle da carbonização de forma subjetiva. Na tentativa de alterar esse cenário, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o funcionamento de um sistema forno-fornalha com controle da carbonização por meio da temperatura interna. Foi utilizado um forno de alvenaria com capacidade de enfornamento de 12 st de madeira, acoplado a uma fornalha para queima dos gases gerados durante a carbonização. Foram realizadas quatro carbonizações, utilizando madeira de Eucalyptus spp., o controle da carbonização foi realizado com base nas temperaturas internas do forno, para tanto foram instalados oito cilindros metálicos, quatro na cúpula e outros quatro nas paredes laterais, sendo empregado um medidor infravermelho para obtenção das temperaturas. Posteriormente determinou-se o rendimento gravimétrico em carvão, atiço e finos, a qualidade do carvão vegetal e a eficiência da fornalha. De acordo com os resultados, o sistema forno-fornalha apresentou rendimento médio de 33% de carvão, 8% de atiço e 3% de finos por carbonização. O carvão apresentou características adequadas para uso industrial e doméstico, principalmente em relação ao teor de carbono fixo e poder calorífico superior. O medidor infravermelho de temperatura foi uma ferramenta adequada para o controle da carbonização, devido à inexistência da emissão de gases pela chaminé. A fornalha mostrou-se eficiente na redução de emissão de gases para o ambiente, funcionando durante um terço do tempo de carbonização. Conclui-se que o sistema forno-fornalha avaliado apresenta produção de carvão vegetal superior a 30% de rendimento, com índices satisfatórios de qualidade, podendo ser difundido entre os produtores de carvão vegetal. Apoio - SECTES. |
Palavras-chave |
Carvão Vegetal, Temperatura, Forno |
Forma de apresentação..... |
Painel |