Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 824

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Vinicius Duarte de Oliveira
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Bruna Strieder Kreuz, Cinthia Maria Carlos Pereira, Matheus de Almeida Ferreira, Matheus Menezes Santana
Título Relação triptofano: lisina digestível e diferentes fontes de proteína em dietas para suínos de 15 a 30 kg
Resumo O tratamento adequado de subprodutos originados do abate animal (vísceras, penas, carne, ossos e sangue) pode transformá-los em farinha de origem animal, alimento com excelente valor nutricional, além de permitir redução no custo de formulação e minimizar os problemas ambientais. Dentre os aminoácidos essenciais para suínos, o triptofano é um dos primeiros aminoácidos limitantes em rações a base de milho, de farelo de soja e de farinha de origem animal. Além de atuar na síntese proteica, o triptofano está envolvido com a ativação do sistema imune e com a regulação da ingestão de alimento. Dessa forma, foi realizado um experimento para avaliar relações triptofano digestível ileal estandardizado: lisina digestível ileal estandardizado (Trip DIE: Lis DIE) e a substituição parcial do farelo de soja por farinha de carne & ossos e farinha de pena em rações para suínos na fase inicial (15 a 30 kg). O experimento foi conduzido no Setor de Suinocultura da UFV. Foram utilizados 96 suínos machos castrados, peso inicial 14,71 ± 1,03 kg, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados utilizando o peso inicial como critério de bloco (peso leve, médio e pesado). O experimento foi um arranjo fatorial 2 x 2 com 2 fontes de proteína (farelo de soja ou farelo de soja, farinha de carne & ossos e farinha de pena) x 2 relações Trip DIE: Lis DIE, (18; 21%), 12 repetições, com dois animais/baia. As dietas eram isonutritivas formuladas para alcançar ou exceder as exigências nutricionais de aminoácidos, energia, vitaminas e minerais, seguindo as recomendações nutricionais de Rostagno et al. (2011). As dietas experimentais e água foram fornecidas ad libitum aos animais durante o período experimental. Os parâmetros avaliados foram peso final (PF), consumo de ração diário (CRD), ganho de peso diário (GPD) e conversão alimentar (CA). Os dados foram analisados pelo procedimento ANOVA (SAEG) e as medias comparadas pelo teste F a 5% de significância. A média do PF foi de 27,05 ± 1,60 kg e o período experimental foi de 21 dias. Não houve interação (P>0,05) entre as fontes de proteína (farelo de soja; farelo de soja, farinha de carne & ossos e farinha de penas) e as relações Trip DIE: Lis DIE (18 e 21%) sobre o PF, CRD, GPD e CA , sendo os parâmetros avaliados de forma independente. As fontes de proteína (farelo de soja; farelo de soja, farinha de carne e ossos e farinha de penas) não influenciaram (P>0,05) o PF (27,20 x 26,92 kg), CRD (1,048 x 1,047 kg), GPD (0,595 x 0,581) e CA (1,764 x 1,805) dos animais. A relação de Trip DIE: Lis DIE (18 e 21%) não influenciou (P>0,05) o PF (26,80 x 27,28 kg), CRD (1,029 x 1,065 kg), GPD (0,576 x 0,599 kg) e CA (1,791 x 1,781) dos suínos. Os resultados indicam que a farinha de carne e ossos e a farinha de pena podem ser incluídas nas rações de suínos na fase inicial em 3 e 1,5%, respectivamente, em substituição parcial ao farelo de soja E a relação Trip DIE: Lis DIE de 18% é suficiente para manter o desempenho dos animais.
Palavras-chave aminoácidos digestíveis, desempenho, farinha de origem animal
Forma de apresentação..... Painel
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