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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 821

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor jaime daniel bustos vanegas
Orientador PAULO CESAR CORREA
Título modelamento matematico das curvas de secagem de casca de café (especie arabica) por infravermelho.
Resumo O Brasil é o maior produtor de café do mundo e a produção para este ano é estimada em 2,9 milhões de toneladas, sendo 74,9% da espécie arábica. O estado com a maior produção desta espécie é Minas Gerais, com 51% do total. Para cada tonelada de café processado é obtido cerca de 1 tonelada de resíduos, dos quais, 79% é a casca dos frutos. Esses números refletem a importância da gestão adequada dos resíduos gerados durante o benefício do café, buscando o desenvolvimento sustentável das regiões e minimizando o impacto ambiental desses resíduos. Várias investigações têm sido realizadas à procura de explorar o potencial energético e nutricional da casca de café. O objetivo deste trabalho foi modelar a secagem da casca de café por radiação infravermelho usando modelos já tradicionalmente utilizados para este fin. Para o estudo foi utilizada casca de café obtido manualmente do descascamento do fruto maduro. A desidratação foi realizada num secador por energia de radiação infravermelha de 300 W a diferentes temperaturas (80, 90, 100, 110 e 120°C). A perda de peso foi registada a cada minuto e com estos dados foram obtidos os valores de razão de umidade para cada tempo. Os modelos matemáticos usados para representar a secagem da casca, foram: Page, Midilli, Henderson, Dois termos, Logarítmico, Aproximação da difusão, Weibull e Verma. O ajuste dos modelos foi analisado por meio de regressão não-linear com a ferramenta solver do Microsoft Excel 2010, buscando minimizar o erro absoluto. O grau de ajuste de cada modelo foi determinado por três parâmetros estatísticos: coeficiente de determinação (R2), erro médio relativo (P) e erro médio estimado (SE). Houve um claro efeito da temperatura sobre a taxa de secagem e sobre o tempo, atingindo uma velocidade máxima de 0,27 kga kgms-1 min-1 a 120°C e apenas 0,11 kga kgms-1 min a 80°C. Observou-se que a variação da massa em relação há o tempo foi exponencial e a taxa de esta variação foi proporcional a o aumento da temperatura . Todos os modelos ajustarem-se para a modelagem do processo, sendo os que apresentaram um melhor ajuste para todas as temperaturas os de Page e Midilli: coeficiente de determinação acima de 99.90%, o erro médio relativo embaixo de 4% e o erro médio estimado embaixo de 0,014.
Palavras-chave secagem, residuos, modelamento
Forma de apresentação..... Painel
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