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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 769

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Química ambiental e agrícola
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Carolina Gomes Paiva
Orientador ANTONIO ALBERTO DA SILVA
Outros membros Ana Beatriz Rocha de Jesus Passos, Camila Andrade Fialho, Maria Inês da Costa Marinho, Wendel Magno de Souza
Título Avaliação da Sorção e Dessorção de Imazethapyr e Imazapic em Solos.
Resumo Os herbicidas imazethapyr e imazapic são utilizados para o controle de diversas plantas daninhas. No entanto, estes herbicidas são relativamente persistentes e podem apresentar efeitos de carryover nas culturas subsequentes. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a sorção e dessorção desses herbicidas em três solos com diferentes características físico-químicas. Este estudo foi determinado a 25±2°C empregando o método “batch equilibrium”. Neste método foi usado uma solução de CaCl2 0,01 mol L-1 como eletrólito. O estudo envolveu duas etapas, ambas em triplicata. Na primeira etapa, para obter as isotermas de sorção, foi utilizada uma solução com concentração 10 mg L-1 de cada herbicida. As soluções dos herbicidas foram colocadas em equilíbrio com as amostras de solos (2,0 g), nas razões de 5:1 e agitadas por 30 min, 1 h, 2.5 h, 5 h, 8 h, 12 h, 16 h, 24 h. Um tempo de equilíbrio de 16 hs foi estimado para o herbicida imazethapyr no estudo dos solos Argissolo Vermelho e Neossolo Regolítico, e de 12 hs para Planossolo Háplico. Enquanto que para o herbicida imazapic os tempos de equilíbrio estimados foram de 16, 8 e 12 hs para os solos Argissolo Vermelho, Neossolo Regolítico e Planossolo Háplico, respectivamente. Numa segunda etapa, as isotermas de sorção foram obtidas a partir de soluções nas concentrações de 0,4, 0,8, 1, 5, 10, 15 mg L-1 em CaCl2 0,01 mol L-1 nos tempos de equilíbrio descritos anteriormente. Após agitação, as amostras foram centrifugadas por 10 minutos. Parte do sobrenadante foi filtrado em membrana PTFE e a concentração de cada herbicida em solução foi determinada por CLAE-UV/vis. A fase móvel foi constituída por 40:60 v/v acetonitrila/água e as análises foram realizadas com volume de injeção de 20 μL e uma razão de fluxo de 1 mL min-1. A detecção foi obtida em 254 nm para ambos os herbicidas. Os tempos de retenção para imazapic e imazethapyr foram de 4,9 min e 7,0 min, respectivamente. A partir das isotermas de Freundlich, para os solos em estudo, com pH entre 5,1 e 5,6, foi obtido o coeficiente de sorção Kf. O cálculo do coeficiente de sorção Kf envolve a relação entre a concentração do herbicida sorvido no solo Cs (mg kg -1) e a concentração do herbicida encontrado na solução de equilíbrio Ce (mg L-1 ). A partir dos valores de Ce e de Cs utilizou-se a equação de Freundlich (Cs = Kf Cel/n) para a interpretação do processo sortivo para todos os solos em estudo. Os coeficientes de sorção Kf indicaram uma adsorção fraca de ambos os herbicidas nos solos estudados. Em meios com pH maior que o pKa dos herbicidas, como no caso dos solos em estudo, estes existem predominantemente na forma aniônica e são repelidos pelas cargas negativas dos colóides do solo o que resulta em uma baixa sorção nos solos estudados, indicando a necessidade de um controle na aplicação desses herbicidas em solos, uma vez que pode se tornar um risco em potencial para o meio ambiente.
Palavras-chave imazethapyr, imazapic, sorção
Forma de apresentação..... Painel
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