Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade
21 a 26 de outubro de 2013
Trabalho 764
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Economia e desenvolvimento |
| Setor | Departamento de Economia Rural |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Fillipe Maciel Euclydes |
| Orientador | MARILIA FERNANDES MACIEL GOMES |
| Outros membros | FERNANDA MARIA DE ALMEIDA |
| Título | Comércio Internacional Dos Estados Brasileiros: Quão Diferentes São Seus Efeitos Sobre O Crescimento Econômico |
| Resumo | A abertura comercial, segundo Kim e Lin (2009), proporciona impacto positivo sobre a renda dos países desenvolvidos e efeito negativo nas economias em desenvolvimento, e concluem que maior abertura comercial contribui para um crescimento divergente e desigual entre os países. Dowrick e Golley (2004),a partir da análise do crescimento econômico e abertura comercial ao longo do tempo entre as nações, que a particularização na produção de produtos primários em alguns países se apresenta maléfica para o crescimento, pela sua deterioração nos termos de troca. Apontam que as décadas de 1960 e 1970 mostram-se convergentes no sentido dos benefícios do comercio internacional para quase todos os países, e que somente a partir da década de 80 o beneficio da abertura comercial começa a ser canalizado apenas para as economias mais desenvolvidas. Assim, no presente trabalho faz-se o seguinte questionamento: o comércio internacional afetou o crescimento do nível de renda em um país emergente, como o Brasil, considerando suas características regionais, tanto em nível de desenvolvimento como na diversidade tecnológica das pautas de exportações e importações de seus estados? Quais os reflexos dessa abertura em cada estado em específico? Objetivou-se, neste trabalho, analisar o impacto do comércio internacional sobre o crescimento do nível de renda dos Estados brasileiros entre os anos de 1999 a 2009. Buscou-se ainda averiguar o efeito dos papéis de diferentes variáveis ligadas ao desenvolvimento na renda das Unidades da Federação. Para tanto,empregou-se, em termos teóricos, a teoria das fontes de crescimento e, em termos de análise, estimou-se uma regressão de dados em painel, por Mínimos Quadrados Ordinários, com efeitos fixos. As variáveis População, Gastos do Governo, Despesas com Investimento e Médicos por Mil Habitantes apresentaram sinais positivos e significativas em suas estimativas, o que sinaliza, consequentemente, acréscimos nas rendas dos Estados brasileiros. A taxa de analfabetismo foi, dentre todas, aquela que mostrou sinal negativo, ressaltando-se que a cada 1% de incremento na taxa de analfabetismo estadual sua renda tende a cair em média cerca de 0,038% por Estado. Em relação ao comércio internacional, observou-se um impacto positivo e estatisticamente significativo da abertura comercial sobre o nível de renda dos estados. Ao se contrastar o efeito da abertura comercial para cada Estado em específico da Federação, conclui-se que a abertura comercial se mostrou ainda mais benéfica aos Estados detentores dos maiores PIBs do país.Esses resultados permitem concluir que, apesar de o comércio internacional ser fator relevante para o crescimento da renda média dos estados como um todo, aqueles de menor renda só são serão beneficiados com o referido comércio a partir do momento em que conseguirem maiores crescimentos econômicos internamente. |
| Palavras-chave | comércio internacional, renda, dados em painel |
| Forma de apresentação..... | Oral |