Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 748

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq/Balcão
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Flávia Adriane de Sales Silva
Orientador SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO
Outros membros Igor Chiste Lage, Marcos Vinicius Carneiro Pacheco, Polyana Albino Silva Machado, Stefanie Alvarenga Santos
Título Degradabilidade ruminal de diferentes alimentos volumosos
Resumo Nos últimos anos, as pesquisas vêm avaliando diversos alimentos, visando à exploração do grande potencial de aproveitamento desses pelos bovinos. Sabendo que o fornecimento de proteína degradada no rúmen depende do conhecimento da degradação ruminal dos alimentos, torna-se fundamental a obtenção desses valores usando a técnica in situ. Essa pesquisa foi conduzida para avaliar a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS) e da matéria orgânica (MO) de 12 alimentos por meio da técnica in situ. Os volumosos avaliados foram: Panicum maximum cv. mombaça (M), Panicum maximum cv. tanzânia (T), Brachiaria decumbens (D), Brachiaria humidicola (H), Brachiaria brizantha cv. marandu (MAR), Brachiaria brizantha cv. MG-4 (MG-4), híbrido Brachiaria ruziziensis e Brachiaria brizantha cv. marandu (MUL) e Brachiaria brizantha cv. xaraés (X), silagem de milho (Zea mays L.) (SM), Pennisetum purpureum Schum (CE), feno de Cynodon spp. (F) e Arachis pintoi (AF). Após a coleta, as amostras foram pré- secas à 55ºC por 72 horas, e em seguida moídas a 2,0 mm. Foram utilizados três bovinos mestiços, castrados, fistulados no rúmen, alimentados com CE e suplemento mineral ad libitum, nos quais foram incubados sacos de náilon com poros de 50 micras (μm), medindo 7 x 14cm. Em cada animal, para cada período experimental de 5 dias, foram incubados 4 alimentos nos tempos de 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96, 120 horas, na quantidade de 4 g por alimento/tempo, utilizando-se delineamento em quadrado latino 3 x 3. Imediatamente depois de retirados do rúmen, os sacos foram lavados em água corrente até que a mesma ficasse límpida. Nos resíduos da incubação foram analisados os teores de MS e de cinzas. Os parâmetros de degradação ruminal foram estimados pelo processo iterativo do algoritmo Marquardt, utilizando o modelo Y= a + b(1-e-kdt), por meio do software PROC NLIN – SAS, considerando a taxa de passagem de 5%.h-1. Com relação a MO, para a fração solúvel em água (a) os maiores e menores valores numéricos encontrados foram para a SM e F, respectivamente (39,61 e 9,91%), para os demais foi observada média de 17,35%. Os valores obtidos para a fração potencialmente degradável no rúmen (b) variaram entre 49,32 a 81,32% (SM e CE), sendo que os valores intermediários mostraram-se muito semelhantes, com valores próximos a 70%, exceto o F (57,47%). A maior taxa de degradação da fração b (kd) foi observada para o AF (6,69%), enquanto os demais alimentos apresentaram valores entre 3 e 4%. A maior e menor DE (63,14 e 34,08%) foram observadas para o AF e F, respectivamente, com média de 50,57%. Conclui-se que a silagem de milho apresenta elevada fração a, o feno de Cynodon spp. a menor fração a, o Pennisetum purpureum apresenta maior fração b e, no que diz respeito a DE, o Arachis pintoi e o feno de Cynodon spp. apresentam, respectivamente, maior e menor valor.
Palavras-chave in situ, rúmen, PDR
Forma de apresentação..... Painel
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