Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 745

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Herlon Meneguelli Alhadas
Orientador Domingos Sávio Queiroz
Outros membros LINO ROBERTO FERREIRA, Rogério Jacinto Gomes, SILVIO NOLASCO DE OLIVEIRA NETO
Título Recuperação de pastagens por meio da integração lavoura-pecuária-floresta
Resumo A associação árvore-lavoura-pecuária (ILPF) permite a recuperação e renovação de pastagens, a diversificação da produção e melhoria no ambiente pastoril. O arranjo espacial das árvores é um importante elemento na ILPF para assegurar a produtividade do pasto e a atividade pecuária rentável enquanto as árvores crescem. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a formação do pasto de Brachiaria brizantha cv. Marandu em consórcio com milho em diversos arranjos espaciais do eucalipto. Foram estudados quatro arranjos espaciais para a implantação do eucalipto clonal do cultivar GG100: 10 m x 2 m (500 árvores/ha); 20 m x 2 m (250 árvores/ha); (3 m x 3 m)+15 m (370 árvores/ha); (3 m x 3 m)+20 m (290 árvores/ha) e mais um tratamento sem eucalipto. Nas entrelinhas do eucalipto foi feita a semeadura do milho com braquiária no primeiro e no segundo ano. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições. Ocorreu forte veranico durante a primeira safra com apenas 28 mm de precipitação durante o mês de fevereiro, quando as plantas iniciaram o florescimento. Os arranjos espaciais de eucalipto não afetaram (P>0,05) as respostas das culturas de milho, braquiária e eucalipto. Mesmo na segunda safra de cultivo do milho e braquiária, quando as plantas de eucalipto já estavam com 10 meses de implantação, os efeitos dos arranjos não ocorreram (P>0,05). A produção de grãos foi baixa, na média das duas safras de apenas 1.308 kg/ha, decorrente de veranicos nas duas safras. A disponibilidade de massa seca de braquiária após a colheita de milho foi em média de 626 kg/ha. A avaliação do eucalipto ocorreu aos 15 meses após a transplantação, quando as plantas alcançaram 8,70 m de altura e 8,1 cm de diâmetro a 1,3 m do solo. Isso indica a possibilidade de introdução de animais na pastagem associada a eucalipto após um ano de formação do sistema. A ausência de efeito dos espaçamentos sobre as plantas de eucalipto é importante, pois dá a dimensão de quantas plantas de eucalipto podem ser introduzidas na área de ILPF, impactando o potencial futuro de produção de madeira. As produtividades do milho e da braquiária foram severamente afetadas por condições climáticas restritivas durante a condução, mas conseguiu-se a formação do pasto após a colheita do milho. Recomenda-se a continuação da avaliação do experimento para verificar o tempo necessário para as plantas de eucalipto atingir condições de corte para uso em serraria e seus efeitos sobre os demais componentes do sistema, como a fertilidade do pasto, a produtividade do pasto e dos animais, o micro clima e o conforto dos animais. Em trabalhos com sistemas silvipastoris, recomendações técnicas confiáveis sobre implantação e manejo somente podem ser obtidas com trabalhos conduzidos por longo prazo. Os arranjos espaciais do eucalipto não afetam a produtividade das culturas de milho e da braquiária nos dois primeiros anos após a transplantação.
Palavras-chave Agrossilvicultura, ILPF, Recuperação de pastagem
Forma de apresentação..... Oral
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