Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 719

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Emerson de Paula Santos
Orientador RODRIGO SIQUEIRA BATISTA
Outros membros ALCIONE DE PAIVA OLIVEIRA, ANDREIA PATRICIA GOMES, FABIO RIBEIRO CERQUEIRA, Rodrigo de Barros Freitas
Título Simulação computacional do sistema imune humano: perspectivas para o estudo das enfermidades infecciosas
Resumo INTRODUÇÃO: O sistema imunológico (SI) tem a relevante função de manter a homeostase interna do organismo, sendo composto por células e moléculas organizadas em rede. A interação de seus componentes determina respostas particulares por parte dos hospedeiros, no caso de agentes externo e, também, no caso de ruptura da homeostase interna. Assim, o desenvolvimento e a progressão de uma moléstia imunomediada sofre interferência das características do agente patogênico e do próprio organismo, como no caso das enfermidades autoimunes e infecciosas. OBJETIVO: O escopo da presente comunicação é apresentar dados preliminares da construção de um sistema imunológico artificial, para o desenvolvimento de simulação computacional da fisiopatologia das doenças infecciosas. MÉTODOS: Procedeu-se revisão de literatura na U. S. National Library of Medicine (PUBMED) e na Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), utilizando como palavras-chave “inflammation”, “immunology” e “infectious diseases”. A partir da revisão de literatura, foram estabelecidos os requisitos para habilitar o AutoSimmune – sistema computacional baseado em agentes, construído a partir do framework Repast Simphony –, para estudos das doenças infecciosas. RESULTADOS: Os primeiros testes realizados com o AutoSimmune, em relação à autoimunidade, mostraram concordância com os dados publicados na literatura biomédica atual. A revisão da literatura tem subsidiado, no momento, a (re)organização do AutoSimmune para a investigação das enfermidades infecciosas, especialmente as estreptococcias (glomerulonefrite pós-estreptocócica), a malária, a moléstia de Chagas e a sepse. Estão sendo trabalhados, nesse momento, elementos já modelados, incluindo (i) zonas (tecido, linfonodo, circulação, medula óssea e timo), (ii) difusão de substâncias (citocinas) e (iii) agentes (antígeno, anticorpo, patógeno e células). Tais ajustes permitirão a construção de um modelo eficiente na avaliação dos mecanismos patogênicos na doenças que se originem da interação agente infeccioso Homo sapiens sapiens. CONCLUSÃO: As investigações in silico do SI têm contribuído para o entendimento da resposta imunológica – muitas vezes de difícil investigação in vivo e in vitro – utilizando-se matrizes de silício. O avanço desses estudos poderão possibilitar a compreensão da resposta imune e da fisiopatologia de díspares condições mórbidas humanas.
Suporte financeiro: CNPq e FAPEMIG.
Palavras-chave Computação, Imunologia, Infecção.
Forma de apresentação..... Oral
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