Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 704

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vinicio Sanches de Oliveira
Orientador JOSE CARLOS PEREIRA
Outros membros Magna Corôa Lima, MARCELO TEIXEIRA RODRIGUES, Tadeu Silva de Oliveira, Tiago Martins de Oliveira Alves
Título Variação das massas de gordura e proteína corporal e dos órgãos viscerais de cabras alpinas nos 60 dias de lactação
Resumo A eficiência na produção animal somente pode ser obtida se houver conhecimento adequado das exigências nutricionais dos animais e da composição dos alimentos, evidentemente associado a outras práticas de manejo . Durante um longo tempo às exigências para caprinos foram baseadas nos valores estimados para bovinos e ovinos, que apesar da similaridade do trato digestório dessas espécies, há diferenças significativas entre elas, tais como: hábito alimentar, atividades físicas, exigência de água, seletividade alimentar, composição do leite e corporal, desordens metabólicas e parasitas. A espécie caprina acumula suas reservas de energia em tecido adiposo em torno das vísceras, o que os difere sobremaneira dos grandes ruminantes, fato este de importância a ser considerado nos estudos de transferência de energia nos processos metabólicos. Cabras leiteiras apresentam constantes alterações na composição corporal principalmente no inicio da lactação e no período seco, refletindo primariamente na mobilização ou reposição de tecidos corporais quando as dietas contêm energia insuficiente ou em excesso para o atendimento das exigências nutricionais .A quantidade de energia mobilizada na fase inicial da lactação depende do grau de adiposidade no momento do parto, o potencial genético do animal em produzir leite e o consumo de matéria seca durante a fase final da gestação e o início da lactação. Objetivou-se mensurar a movimentação das massa de gordura e proteína corporal, além de quantificar as massas dos órgãos e vísceras de cabras Alpinas ao longo das oito semanas de lactação. Foram utilizadas 51 cabras multíparas da raça Alpina, alocadas em baias metabólicas individuais. As cabras foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, com oito tratamentos e seis repetições, sendo os tratamentos constituídos pelas semanas de lactação. Foram realizados abates sequenciais de seis cabras por semanas de lactação para mensuração das massas de gordura e proteína, e também os pesos dos órgãos e vísceras. Nas massas dos tecidos protéico e adiposo ocorreram redução significativa (P<0,05), sendo que o tecido protéico foi mobilizado de forma constante (8,05 para 5,23 kg), assim como o tecido adiposo (13,65 para 4,90 kg). Não houve efeito (P>0,05) sobre peso do fígado, rúmen, omaso, abomaso e intestino grosso, mas ocorreu redução (P<0,05) nos pesos do útero (1,86 para 0,11 kg) e glândula mamária (2,78 para 1,42 kg), já o intestino delgado apresentou um aumento do peso até a quarta semana e em seguida ocorreu a redução (0,65 para 0,85 kg). As cabras alpinas nas três semanas pós-parto mobilizam não apenas gordura, mas também proteína corporal para atender a demanda de produção de leite. Somente o intestino delgado, útero e glândula mamária tiveram seus pesos afetados com as oito semanas de lactação.
Palavras-chave mobilização, tecido adiposo, tecido protéico
Forma de apresentação..... Oral
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