Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 690

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Adriana Marques de Souza
Orientador ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA
Outros membros Ana Carolina de Paula Lima, Juliana Costa Machado, Luciana Saraiva da Silva
Título Educação em saúde no processo de empoderamento e adesão ao cuidado com a saúde em portadores de Hipertensão Arterial
Resumo A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um grave problema de saúde pública devido a sua alta prevalência no Brasil e no mundo. Apesar das evidências de que o tratamento anti-hipertensivo é eficaz em diminuir a morbimortalidade, a falta de adesão ao tratamento e a consequente falta de controle da HAS representam um grande desafio ao sistema de saúde no Brasil, fazendo-se necessário o desenvolvimento de ações eficazes e permanentes na abordagem desta síndrome. Desde esta perspectiva, o objetivo desse estudo é desenvolver estratégias de educação em saúde e nutrição visando à orientação de mudanças nutricionais indicadas no tratamento da HAS e avaliar a adesão dos portadores de HAS às intervenções realizadas no município de Porto Firme-MG. Os participantes do estudo foram alocados em 2 grupos. O grupo 1 é constituído pelos indivíduos que participam das oficinas educativas mensais, visando orientações para o tratamento não farmacológico da HAS. O grupo 2 é constituído por indivíduos que além das oficinas educativas mensais, recebem visitas domiciliares periódicas realizadas pelos pesquisadores, seguindo um programa de educação nutricional sistemático e acompanhamento familiar. Em abril de 2012, havia 697 portadores de HAS cadastrados no Sistema de Informação da Atenção Básica do município de Porto Firme-MG. Participaram do estudo, 318 portadores de HAS, o que representa 45,62% do total de portadores de HAS cadastrados no município. A média de idade é de 65,12 anos. Em relação ao sexo, 73,5% são do sexo feminino. A média de anos de estudo é 3,2, apontando para uma baixa escolaridade da amostra estudada. Até o momento, foram realizadas 8 visitas domiciliares (VD) e 8 oficinas educativas em grupo. Estas práticas educativas visam o desenvolvimento da autonomia, conscientização, empoderamento e co-responsabilização dos indivíduos no cuidado com sua própria saúde e dos familiares. As principais mudanças relatadas referem-se ao conhecimento adquirido em questões que envolvem os hábitos alimentares e prática de atividade física, conforme pode ser observado nos depoimentos: “(...) põe no prato o arroz ou o angu, não pode pôr tudo junto. Tem que ser um só né?“; “eu não caminhava! Não tinha negócio de dia sim dia não, depois que eu acostumei!”. Há ainda relatos de melhora na qualidade de vida:“Mudei muito viu. O corpo da gente melhora, né? A gente fica tranquila, tudo mudou e eu tô sentindo bem demais.” Quanto à importância das oficinas em grupos, ressalta-se relatos sobre o impacto destes na vida destas pessoas: “Eu gosto demais. Ouvindo a palestra, prestando atenção, você tá incentivando a mudar, né? Lá no grupo ensinando nós a ter a saúde né?”. Neste sentido, é possível inferir que as atividades de educação em saúde surtiram transformações, principalmente no que tange o cuidado à saúde.
Palavras-chave Hipertensão Arterial, Educação em saúde e nutrição, Promoção da Saúde
Forma de apresentação..... Painel
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