Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 680

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Botânica
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Thaline Martins Pimenta
Orientador MARILIA CONTIN VENTRELLA
Outros membros Andrea Lanna Almeida
Título Caracterização anatômica e histoquímica da semente de Bixa orellana L. durante a germinação
Resumo Bixa orellana L., popularmente conhecida como urucum, urucu ou colorau, é uma espécie nativa da América Tropical importante pelo seu uso como corante natural. A instalação da cultura é tradicionalmente feita por meio de propagação seminífera, tornando relevantes os estudos estruturais e histoquímicos sobre suas sementes. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a anatomia e a histoquímica da semente de urucum durante a germinação e desenvolvimento inicial da plântula. Sementes maduras de B. orellana coletadas de indivíduos cultivados na Unidade de Crescimento de Plantas (UCP) do Departamento de Biologia Vegetal – UFV foram germinadas em areia e as plântulas foram coletadas em diferentes estádios de desenvolvimento para acompanhamento do descarregamento do material de reserva. Posteriormente as sementes foram fixadas em FAA50 por 48 horas, estocadas em etanol 70%, desidratadas em série etanólica, incluídas em metacrilato, seccionadas em micrótomo rotativo e coradas com azul de toluidina. Foram utilizados os seguintes testes histoquímicos para a identificação in situ dos compostos de reserva no material incluído: reagente de Lugol para amido e Xilidine Ponceau para proteína. Para a detecção de lipídios, o material fixado foi seccionado em criomicrótomo e submetido ao sudan black B. As sementes apresentam lipídios e proteínas como principais compostos de reserva no embrião (cotilédones e eixo embrionário). O endosperma contém lipídios, proteínas e amido como material de reserva. Os lipídios são o primeiro composto consumido no endosperma, decrescendo de forma acentuada a partir da embebição até 2 dias após a semeadura (DAS). No embrião, o descarregamento de lipídios é lento até 6 DAS. Aos 8 DAS toda a reserva lipídica se encontra totalmente consumida, tanto no endosperma quanto no embrião. Corpos proteicos e grãos de amidos presentes no endosperma são gradualmente degradados a partir da embebição, e aos 14 DAS já foram completamente descarregados. Os corpos proteicos presentes no embrião começam a ser degradados a partir de 6 DAS, concomitantemente ao início da expansão dos cotilédones.
Palavras-chave urucum, material de reserva, endosperma
Forma de apresentação..... Oral
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