Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 667

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Amanda Silva Cardoso
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Outros membros Daniele do Carmo Eleto Hamadé, JANAINA MARIA SETTO FIOREZI, Rebeca Rolim Menezes, SILVIA ELOIZA PRIORE
Título Índice de Apgar e peso de nascidos no município de Viçosa-MG
Resumo Introdução: A avaliação da vitalidade do recém-nascido (RN) e o peso ao nascer são de suma importância, pois representam fatores associados à morbimortalidade neonatal. Para a Organização Mundial da Saúde, RN com peso inferior a 2500g é considerado baixo peso, 2500g a 2999g peso insuficiente, com alta probabilidade da criança adoecer ou vir a óbito. A vitalidade fetal é classificada através do índice de Apgar, desenvolvido pela médica Virginia Apgar, em 1949. Este consiste na avaliação de cinco itens do exame físico do recém-nascido, com 1, 5 e 10 minutos de vida. São avaliados: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. Para cada um dos itens é atribuída uma nota de 0 a 2, somando 0 a 10 pontos. A nota entre 8 e 10 significa boa vitalidade. Uma nota 7 relaciona-se a leve dificuldade, nota entre 4 e 6 diz-se de uma dificuldade moderada, e 0 a 3 RN grave. A avaliação do Apgar do consiste em um diagnóstico e está relacionado ao prognóstico de saúde. Objetivo: Associar o peso de nascimento ao índice de Apgar como instrumento de avaliação da vitalidade fetal. Metodologia: Pesquisa quantitativa realizada com dados obtidos em prontuários de parturientes de Viçosa e microrregião, em hospital filantrópico de Viçosa-MG, no ano de 1992. Este trabalho faz parte de um estudo maior intitulado: Condições de nascimento e alterações no leucograma na adolescência: Interações com o estado nutricional, composição corporal e risco cardiovascular. Resultados: Foram avaliados 815 prontuários, desses 60 continham registros de Apgar no primeiro minuto e 250 do quinto minuto. Devido ao pequeno número de registros dos índices optou-se por gerar duas categorias em relação à vitalidade fetal, onde índices ≤ 7 RN com dificuldade de adaptar à vida extra uterina e > de 8 como boa vitalidade. Em relação ao peso foram classificados como baixo peso < 2500g e peso adequado ≥ 2500g. Na associação do peso adequado com o índice de Apgar no primeiro minuto, 1(1,7%) teve a nota ≤ 7 e 50 (83,3%) > 8. Na associação entre o baixo peso e o primeiro minuto nenhum recém-nascido obteve nota ≤ 7 e 9 (15%) foram classificados com nota > 8. Na avaliação da associação do peso adequado com o Apgar do quinto minuto 11 (4,4%), tiveram Apgar ≤ 7 e 219 (87,6%) > 8. Nos RN baixo peso 6 (2,4%) receberam uma nota ≤ 7 e 14 (5,6%) o Apgar foi >8. Os resultados encontrados em Viçosa, divergem de estudos que utilizaram análise multivariada que encontraram associação entre o baixo peso e índice de Apgar ≤7. Conclusão: Os indicadores avaliados nesse estudo são de grande relevância para avaliação da vitalidade fetal. A falta dos dados nos prontuários maternos, apesar dos mesmos apresentarem a ficha do RN, implica em uma subnotificação de informações, tal fato reflete na qualidade da assistência prestada no momento do parto com consequência para o prognostico da criança.
Palavras-chave tocologia, índice de apgar, peso ao nascer
Forma de apresentação..... Painel
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