Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 666

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ensino na saúde
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ana Carolina de Paula Lima
Orientador ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA
Outros membros Adriana Marques de Souza, Juliana Costa Machado, Luciana Saraiva da Silva
Título O potencial das visitas domiciliares no trabalho com as famílias: promovendo a saúde e prevenindo os agravos no contexto da Estratégia de Saúde da Família
Resumo INTRODUÇÃO: a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), enfermidade altamente prevalente, é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. O controle da HAS constitui um desafio à Atenção Primária a Saúde (APS), o que no Brasil está a cargo essencialmente da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Assim, a visita domiciliar (VD), parte da rotina do ESF, constitui-se em cenário privilegiado para a educação em saúde, uma vez que contribui para a mudança de padrões de comportamento, e consequentemente para o aumento da qualidade de vida por meio da promoção da saúde. A VD como atividade dirigida à família enseja um tipo de ensino voltado à solução de problemas em situações da vida real, no ambiente familiar. OBJETIVO: apresentar o relato de experiência do trabalho de educação em saúde, visando a promoção da saúde e prevenção de agravos, por meio de VD em residências de portadores de HAS do município de Porto Firme-MG. DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS AÇÕES: ao longo de 8 meses foram realizadas VD mensais para 28 portadores de hipertensão, seguindo um programa de educação nutricional sistemático e acompanhamento familiar. Realizaram-se orientações sobre hábitos de vida saudáveis e formas de prevenção, tratamento e controle da HAS. RESULTADOS ALCANÇADOS: a medida que as VD foram sendo realizadas e os usuários orientados em suas residências, observou-se mudanças nos hábitos de vida e ampliação dos conhecimentos dos portadores de HAS e familiares sobre estratégias de melhorias da qualidade de vida. As principais mudanças relatadas referem-se ao conhecimento adquirido sobre questões que envolvem os hábitos alimentares conforme pode ser observado no depoimento: “A gente tem que ter uma alimentação adequada, nem muito sal, menos fritura, mais legumes e frutas”. Além disso, os usuários ressaltaram a importância das VD para o conhecimento e adesão às orientações: “Ajuda a gente, conversando lembro diário das orientações”; “Você me explica muitas coisas e ajuda a continuar seguindo a alimentação certa, a tomar o remédio direitinho.”. Ainda foi destacada a importância da atividade física como estratégia para melhorar a qualidade de vida: “A atividade física é muito boa, faz a gente ficar mais esperto e ter mais disposição”; “A caminhada ajuda, depois que comecei a fazer meu pé formiga menos”. Também foi relatado que, de forma geral, as mudanças de hábitos de vida conseguidas por meio das orientações realizadas durante as VD contribuíram para a melhoria da qualidade de vida, conforme pode ser observado a seguir: “(...) era aquela barulhada na cabeça, agora mudou, não tem barulho na cabeça mais”; “Mudei muito viu! O corpo da gente fica mais leve, fico mais tranquila”. CONCLUSÃO: diante do exposto, constata-se que a VD auxilia na formação do vínculo entre o profissional de saúde, os usuários e sua família, o que, conforme previsto nas diretrizes da ESF, propicia mudanças nos hábitos de vida, influenciando positivamente na qualidade de vida.
Palavras-chave Visita domiciliar, Hipertensão Arterial, Estratégia de Saúde da Família
Forma de apresentação..... Painel
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