Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 633

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Rodrigo de Freitas Jacob
Orientador RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA DONZELE
Outros membros Cândida Pollyanna Francisco Azevedo, Carlos Frederico Veloso Chiodi, Douglas Vieira Lelis, Eric Marcio Balbino
Título Efeito da fonte de energia e do ambiente térmico sobre o peso de carcaça e de cortes nobres de frangos, dos 22 aos 42 dias de idade
Resumo A avicultura é um dos setores mais organizados do agronegócio brasileiro, no entanto, considerando que o frango de corte é particularmente sensível a temperaturas ambientais elevadas e que o Brasil é um país onde altas temperaturas prevalecem à maior parte do ano, o estresse por calor se torna um dos principais limitantes da produção avícola brasileira. Entre as estratégias nutricionais mais recomendadas para reduzir os efeitos negativos do calor estão à redução do nível de proteína e a inclusão de óleo ou gordura na ração das aves. Assim, este experimento foi realizado para avaliar os efeitos de rações com baixo nível de proteína bruta e com diferentes fontes de energia sobre o ganho de peso, peso da carcaça, dos cortes nobres (peito, coxa e sobrecoxa) e da gordura abdominal de frangos criados em ambiente termoneutro ou de estresse por calor. Foram utilizados 336 aves, dos 22 a 42 dias de idade, com peso inicial de 0,834 ± 0,002 kg. O experimento foi realizado em esquema fatorial 3 x 2, com três fontes de energia (amido de milho, óleo de soja e gordura de coco) e dois ambientes térmicos (termoneutro e estresse por calor), em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos, oito repetições e sete aves por repetição. Durante o período experimental as aves receberam rações com 18,50% de proteína bruta e suplementadas com aminoácidos industriais (metionina, lisina, treonina e valina). No ambiente termoneutro a temperatura do ar e a umidade relativa foram de 23,5 ± 0,79°C e 69,0 ± 4,45%, respectivamente, correspondendo a um ITGU (índice de temperatura de globo negro e umidade) de 71 ± 0,88. O ambiente de estresse por calor apresentou temperatura do ar de 31,9 ± 0,75°C e umidade relativa de 65,5 ± 6,48%, correspondendo ao ITGU de 83 ± 1,30. Não houve interação (P>0,05) entre os fatores estudados (fonte de energia e ambiente térmico) para nenhum dos parâmetros avaliados. As fontes de energia não influenciaram (P>0,05) o ganho de peso (GP), os pesos da carcaça (PCA), do peito (PPT), da coxa (PCX), da sobrecoxa (PSC) e da gordura abdominal das aves. No entanto, o ambiente térmico influenciou (P˂0,05) o GP, PCA e o peso dos cortes nobres, sendo que os maiores valores de GP, PCA, PPT, PCX e PSC foram obtidos no ambiente de termoneutralidade. Em condições de alta temperatura, as aves reduzem o consumo de ração, diminuem a atividade metabólica, a taxa de crescimento e aumentam o gasto de energia líquida para dissipar o excesso de calor corporal, o que justifica o menor GP, menor peso de carcaça e dos cortes nobres e menor PGA observados no ambiente de estresse por calor. A adição de lipídeos em rações com baixo nível de proteína bruta não afeta o ganho de peso e o peso da carcaça e dos cortes nobres das aves na fase de crescimento. Frangos de corte criados em ambiente termoneutro (23,5°C), durante a fase de 22 a 42 dias, apresentam maior ganho de peso e maiores pesos de carcaça e de cortes nobre embora maior deposição de gordura abdominal.
Palavras-chave carcaça, estresse por calor, incremento calórico
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,63 segundos.