Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 61

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruno Tadeu de Castro Silveira
Orientador MARCOS INACIO MARCONDES
Outros membros Alex Júnio da Silva Cardoso, Geraldo Fábio Viana Bayão, Naiara Aparecida Marcos, Nathália Sâmila Silva Martins
Título Efeito da utilização do resíduo de palmito na produção de leite
Resumo A busca por alimentos alternativos para a nutrição de vacas leiteiras é de suma importância para possibilitar a diminuição dos custos de produção em propriedades leiteiras. O resíduo de palmito (RP) é atualmente descartado sem qualquer uso, e pode ser uma alternativa para alimentação de vacas de baixa produção. Assim, objetivou-se avaliar a produção e composição do leite de vacas de média e baixa produção utilizando níveis crescentes de RP. O trabalho foi conduzido na unidade de ensino pesquisa e extensão em gado de leite (UEPE-GL) da universidade federal de viçosa. Utilizou-se 16 vacas da raça holandesa, confinadas no sistema loose housing. O período experimental teve duração de 60 dias, subdivididos em 4 períodos de 15 dias. A alimentação foi fornecida 2 vezes ao dia, sendo as sobras pesadas e amostradas para controlar o consumo de matéria seca (CMS). Os tratamentos foram constituídos de 0%, 7,5%,15% e 22,5% de inclusão de resíduo de palmito na MS da dieta. A dieta base (0% de RP) foi constituída de 50% de cana-de-açúcar in natura adicionada de 50% de concentrado. Para acompanhar a produção de leite (PL), os animais foram ordenhados duas vezes ao dia e, ao final de cada período, realizaram-se amostragens de leite para determinação dos teores de gordura (G), proteína (P), lactose (Lac) e extrato seco total (EST). Não houve efeito da inclusão do RP na dieta das vacas sobre nenhum dos parâmetros avaliados (P > 0,05). As médias de produção de leite foram de 16,4; 17,9; 16,4; 16,1 litro/dia; as médias de produção de leite corrigida para 4% de gordura foram de 13,6; 17,1; 15; 16,5 litros/dia; as médias de gordura foram de 3,3; 4,1; 3,6; 4%; as medias de proteína foram de 3,5; 3,8; 3,2; 3,6%; as medias de lactose foram de 3,6; 3,7; 3,9; 3,7%; e as médias de EST foram de 11,6; 12,8; 11,8; 12,5%, para os respectivos tratamentos: 0%, 7,5%,15%, 22,5% de RP. Apesar da pior qualidade do RP em relação à cana de açúcar, as dietas foram formuladas para serem isoproteicas e isonitrogenadas, independente do nível de inclusão de RP. Possivelmente, isso permitiu o atendimento total das exigências dos animais. Além disso, ao longo do experimento, houve uma redução natural da produção de leite dos animais, em virtude dos mesmos estarem no terço final de lactação, independente do nível de produção. Foi observado, também, embora que apenas visualmente, um aumento nos pesos dos animais ao longo do trabalho, mais uma vez demonstrado o balanço energético positivo dos mesmos. Assim, conclui-se que a cana-de-açúcar pode ser substituída em até 22,5% por RP para vacas de média e baixa produção, sem prejudicar a produção e composição do leite.
Palavras-chave Vacas lactantes, raça holandesa, baixa produção
Forma de apresentação..... Painel
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