Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade
21 a 26 de outubro de 2013
Trabalho 596
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Alimentos, nutrição e saúde humana |
| Setor | Departamento de Tecnologia de Alimentos |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Álvaro César Elias Mendes |
| Orientador | LUIS ANTONIO MINIM |
| Título | Purificação de lactoferrina de soro de queijo usando cromatografia de troca catiônica em adsorvente contínuo supermacroporoso |
| Resumo | A lactoferrina é uma das proteínas do soro de leite. Possui diversas propriedades incluindo atividade antimicrobiana, antioxidante, antiviral, além de ser ingrediente em suplementos alimentares, cosméticos e produtos para a saúde bucal. Valendo-se das diferenças entre os pontos isoelétricos da lactoferrina, a cromatografia de troca iônica tem sido amplamente usada na recuperação e purificação dessa proteína. Porém as baixas concentrações de lactoferrina no soro de leite e a presença de outras proteínas em maiores concentrações geram a necessidade de processamento de grandes volumes dificultando a cromatografia. Uma alternativa encontrada é a utilização de criogel, preparado pela crio-copolimerização de acrilamida como co-monômero funcional, éter alil glicidil e o monômero reticulante N, N-metileno-bis-acrilamida. O criogel apresenta uma estrutura supermacroporosa com consequente baixa resistência ao escoamento, possibilitando assim o processo cromatográfico em altas velocidades superficiais e baixas pressões, além de permitir a passagem de soluções contendo materiais particulados e viscosos sem obstrução da coluna. Assim o objetivo desse trabalho foi produzir um criogel e ativá-lo para aplicação na adsorção por troca catiônica de lactoferrina e estudar as isotermas adsorção sob condições variáveis de pH e concentração iônica, sob temperatura constante,. O adsorvente foi preparado em seringas de plástico (3 mL) pela crio-copolimerização de acrilamida como comonômero funcional, éter alil glicidil e o monômero reticulante N, N-metileno-bis-acrilamida. A ativação do criogel foi feita bombeando através da coluna uma solução de 5 mL de NaOH (1,0 mol.L-1), em seguida 15 mL de K5(Cu(HIO6)2) (0,031 mol.L-1) e finalmente 15 mL de uma solução de monômeros de AMPSA (2 mol.L-1). Após isto, a coluna foi lavada bombeando 200 mL de solução de HCl 0,1 mol.L-1, seguido de 800 mL de água ultrapura. A adsorção foi realizada em tubos eppendorf contendo diferentes concentrações de lactoferrina, NaCl e diferentes pH, durante 14 horas e sob constante agitação. A concentração da proteína na solução foi determinada por espectrofotometria utilizando o método de Bradford. Os resultados obtidos mostraram que com o aumento da força iônica houve uma diminuição na capacidade adsortiva do criogel, indicando que a principal força envolvida no processo de troca iônica é a atração eletrostática. Observou-se também que a capacidade máxima de adsorção para a lactoferrina (qm) foi maior para o pH 6,0 pois quanto mais distante do ponto isoelétrico (entre 8 e 8,5), maior é a carga líquida da proteína e maior será a interação com o adsorvente. O criogel produzido apresentou uma alta capacidade para adsorção da lactoferrina, podendo desta forma ser aplicado para processos de separação desta proteína. |
| Palavras-chave | Lactoferrina, cromatografia, criogel |
| Forma de apresentação..... | Oral |