Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 595

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq/Balcão
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Ana Clara Baião Menezes
Orientador SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO
Outros membros Jéssica Marcela Vieira Pereira, Maisa Aparecida Bertoldo, Paulo Ricardo Pereira Paula, Stefanie Alvarenga Santos
Título Degradação ruminal in situ de concentrados proteicos e energéticos
Resumo A alimentação representa cerca de 80% dos custos em sistemas de produção de bovinos de corte, podendo esses serem reduzidos através da formulação de dietas que atendam de forma adequada as exigências dos animais. O conhecimento da proteína degradada no rúmen (PDR) dos alimentos permite formular dietas adequadas para atender aos requerimentos dos microrganismos e do animal, o que justifica estudos dessa natureza. O presente trabalho foi conduzido para avaliar a degradação ruminal in situ da matéria seca (MS) e matéria orgânica (MO) de 12 alimentos concentrados, sendo 6 energéticos: farelo de trigo (FT), farelo de arroz (FA), fubá de milho (MF), sorgo (S), milho desintegrado palha e sabugo (MDPS), casca de soja (CS) e 6 proteicos: farelo de algodão 38% (FA38), feijão (F), farelo de soja (FS), farelo de amendoim (FAm), farelo de girassol (FG) e caroço de algodão (CA). Os alimentos foram triturados em moinhos dotados de peneira com crivos de 2 mm de diâmetro. Foram incubados 3 alimentos em cada animal para cada período experimental, utilizando 4 bovinos machos Holandês x Zebu, castrados, fistulados no rúmen e distribuídos em quadrado latino 4 x 4. Em cada um dos tempos 0, 2, 4, 8, 16, 24, 48 e 72 horas, foram incubados 5g de alimento, em sacos de náilon com poros de diâmetro de 50 micras, medindo 14 x 7 cm, totalizando 72 sacos/animal. Os animais, pesando em média 400kg, foram mantidos em confinamento alimentados com dieta constituída por 60% de capim-elefante picado e 40% de concentrado. Os sacos de náilon foram introduzidos no rúmen em ordem decrescente do tempo de incubação e retirados ao mesmo tempo ao final do último dia de incubação em cada período. Os parâmetros de degradação ruminal in situ da MS e MO foram estimados pelo processo iterativo do algoritmo Marquardt utilizando o modelo Y = a + b(1-e-kdt), com auxílio do procedimento para modelos não lineares PROC NLIN – SAS, considerando taxa de passagem de 5% h-1. Para a MO, a média numérica dos valores da fração solúvel (a) foi de 23,93%, sendo o maior e menor valor obtido para FA (39,25%) e MDPS (6,9%), respectivamente. Os valores encontrados para a fração potencialmente degradável no rúmen (b) oscilaram entre 94,87% (SC) e 43,52% (FG), com média geral de 61,81%. A SC apresentou a menor taxa de degradação da fração b (kd), 3,12%, enquanto o FT apresentou o maior valor (38,45%), sendo a média de 10,96%. Com relação à degradabilidade efetiva (DE), o FS e o CA foram os alimentos de maior e menor DE, respectivamente (76,66% e 42,60%), enquanto os demais alimentos obtiveram média de 60,90%. Conclui-se que os farelos de arroz, de soja, de trigo e de amendoim e o feijão apresentam valores de DE acima de 70%, ou seja, elevada PDR.
Palavras-chave degradabilidade, matéria orgânica, proteína degradável no rúmen
Forma de apresentação..... Painel
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