Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 580

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agroindústria, processamento e armazenamento
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Juliana Soares Zeymer
Orientador PAULO CESAR CORREA
Outros membros Fernanda Machado Baptestini, Guillermo Asdrúbal Vargas Elías, Ivan Rodrigo Corrêa Leal
Título Capacidade De Expansão dos Grãos de Café Torrados em Função da Qualidade
Resumo Objetivou-se com este trabalho avaliar a capacidade de expansão dos grãos de café de duas qualidades após a torrefação. Usaram-se grãos de café beneficiados, retidos na peneira 17, da espécie arábica e avaliados previamente como bebida mole e rio. Estes foram armazenados em câmara BOD na temperatura de 20 °C e umidade relativa de 40%, até que atingissem um teor de água médio de 9,1% em base seca. Em seguida, amostras de 350 g deste café foram colocadas em torrador cilíndrico rotativo à temperatura de 330 °C. O processo foi concluído quando a massa de grãos atingiu 230°C, sendo esta temperatura estabelecida como parâmetro final da torrefação. Para avaliação da cor utilizou-se colorímetro tristímulo, para leitura direta de reflectância da coordenada L*, empregando a escala CIE e utilizando o iluminante 10°/D65. A expansão dos grãos foi obtida através da razão do volume dos grãos torrados pelo volume dos grãos crus. O volume foi calculado a partir da relação entre massa e a sua massa específica dos grãos. Utilizou-se o densímetro de volume fixo de 550,61 mL (one-pint dry U.S.) para medir a massa especifica aparente e o picnômetro de volume fixo de 23,877 mL para medir a massa específica unitária. A torrefação dos grãos foi considerada uniforme em relação à cor e a variação da massa. A cor foi semelhante tanto nos grãos inteiros quanto no material moído independente da qualidade, com média geral do valor da coordenada L* de 23,4 e desvio padrão inferior a 1,0. A perda de massa das amostras após a torrefação foi semelhante, obtendo uma média de 13,7 % com desvio padrão de 0,5 %. A massa específica aparente dos grãos crus, para os tipos mole e rio, foi de 651,6 e 641,4 kg m-3, enquanto a dos grãos torrados foi de 324,4 e 331,7 kg m-3, respectivamente. Já a massa específica unitária dos grãos crus, tipo mole e rio, foi de 1185,4 e 1167,2 kg m-3, enquanto a dos grãos torrados foi de 552,0 e 589,4 kg m-3, respectivamente. A porcentagem de expansão aparente observada para os cafés tipo mole e rio foi de 73 e 67%, enquanto que a expansão unitária foi de 74 e 66%, respectivamente. Dessa forma, observou-se que a capacidade de expansão foi maior nos grãos tipo mole que no tipo rio, com diferenças de 6% na expansão aparente e 8 % na expansão unitária.
Palavras-chave Expansão, massa específica, torrefação
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,70 segundos.