Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 566

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia vegetal
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Leandro de Almeida Tavares
Orientador FABIO MURILO DA MATTA
Outros membros Alyne Oliveira Lavinsky, Lucas Felisberto Pereira, Matheus Lopes Sanglard, Rodrigo Teixeira Avila
Título Ao induzir mecanismos de dissipação térmica, o citrato de sildenafila mantém flores de Rosa cv. ‘Vegas’ eretas e abertas por mais tempo.
Resumo De acordo com estimativas publicadas nos Estados Unidos, na década de 1970 a água era o único meio usado para prolongar a vida pós-colheita de flores de corte. Contudo, as pesquisas sobre métodos de manuseio pós-colheita das flores têm progredido muito nos últimos 43 anos, dispondo-se já de tecnologias que melhoram significativamente a preservação floral. Tais tecnologias baseiam-se, dentre outras, no uso de substâncias que inibem a síntese do etileno (ET), um indutor natural da senescência em plantas, permitindo que as flores mantenham-se eretas e abertas por mais tempo. Neste trabalho, avaliou-se o uso isolado e combinado do ácido acetilsalicílico (AAS) e do citrato de sildenafila (CS), princípios ativos dos medicamentos Aspirina® e Viagra®, respectivamente, como prolongadores da vida de prateleira de Rosa cv. ‘Vegas’, uma espécie altamente sensível ao ET. Quando aplicado isoladamente, o AAS não foi eficiente em preservar a vida de prateleira das rosas, apresentando comportamento similar ao controle (H2O); no entanto, em rosas tratadas com o CS de forma isolada ou em combinação com o AAS, a vida de prateleira foi acrescida em dois dias (escala visual). Este prolongamento não foi atribuído a aumento na atividade enzimática da dismutase do superóxido, tampouco à desobstrução de vasos xilemáticos pela mais lenta deposição de compostos fenólicos, mas sim a mecanismos de dissipação de energia térmica que permitiram um uso da água mais eficiente. Isto porque tais tratamentos asseguraram uma maior taxa fotossintética (A) e condutância estomática ao vapor de água (gs), em paralelo a uma maior taxa transpiratória (E). A maior gs esteve associada com uma maior perda de calor latente, diminuindo, assim, a temperatura foliar em 2°C, conforme avaliado pelo uso de uma câmera a infravermelho. Como o influxo de CO2 foi maior do que a perda de H2O, a relação de eficiência de uso da água (A/E) aumentou 27% em relação à H2O e às não tratadas com CS. Tais resultados demonstram a eficácia de uso do CS, tanto na forma isolada quanto combinada com AAS,como preservativo floral de rosas cv. ‘Vegas’.
Palavras-chave pós-colheita, longevidade, etileno.
Forma de apresentação..... Oral
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