Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 559

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Leonardo Abud Dantas de Oliveira
Orientador IRENE MARIA CARDOSO
Título Sistemas agroflorestais na Zona da Mata de Minas Gerais: sistematizar as experiências para apreender as lições.
Resumo O projeto “Sistemas Agroflorestais na Zona da Mata de Minas Gerais: sistematizar as experiências para apreender as lições” é continuidade de um trabalho iniciado em 2008, que tem por objetivo contribuir para a transição agroecológica de agricultores da Zona da Mata Mineira. Para isto, o projeto articula-se com diferentes instituições, como sindicatos de trabalhadores rurais, associações de agricultores(as), o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata e a UFV. O projeto organiza atividades de intercâmbios de experiências em cinco municípios da região: Araponga, Acaiaca, Caparaó, Divino e Espera Feliz. Os intercâmbios ocorrem nas propriedades dos agricultores familiares e reunem famílias do município, técnicos do CTA, professores e estudantes da UFV com o objetivo de trocar experiências e construir novos aprendizados. Foram realizados este ano, até o momento, mais de 12 Intercâmbios Agroecológicos. As atividades iniciaram-se nos meses de fevereiro e março, com objetivo iniciar de planejar e identificar as práticas agroecológicas nas comunidades. Houve atividades de intercâmbios municipais e intermunicipais, onde agricultores de diferentes comunidades tiveram oportunidade de se conhecerem e trocarem saberes e experiências agroecológicas. Além dos sistemas agroflorestais, onde espécies arbóreas principalmente nativas e frutíferas são utilizadas no consórcio em especial com café e pastagens, as criações animais, as questões de acesso aos mercados, a segurança alimentar, a conservação de recursos naturais, as políticas publicas e a identidade e cultura foram temas dos intercâmbios. A discussão sobre os impactos causados no meio ambiente e na vida dos agricultores pelo uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos também estão presentes. Como alternativa a estas práticas, nos intercâmbios incentiva-se a diversificação da produção, em especial com os sistemas agroflorestais. Com a diversificação tem-se aumentado a produção de biomassa, a ciclagem de nutrientes e a diversificação dos produtos para a alimentação e comercialização. Nos intercâmbios divulgam-se tecnologias sociais utilizadas pelos próprios agricultores com relação a manejo e poda de árvores, o manejo da matéria orgânica e o manejo da vegetação espontânea. As práticas agroecológicas voltadas para a criação animal, que vão desde a alimentação animal aos tratos específicos da criação também são socializadas. As famílias agrícolas participantes dos Intercâmbios relataram o aumento da agrobiodiversidade em suas propriedades. A partir do aumento da diversificação da flora houve também aumento da fauna e maior conservação dos recursos naturais. Está ocorrendo também maior conservação das matrizes genéticas de espécies cultiváveis nas propriedades. Segundo os próprios agricultores, os intercâmbios e as práticas agroecológicas utilizadas por eles, estão proporcionando uma melhora na qualidade de vida da família, garantindo uma maior segurança alimentar e econômica destes.
Palavras-chave Experiências Agroecologicas, Intercâmbios Agroecologicos, Agroecologia
Forma de apresentação..... Oral
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