Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 552

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Formação de professores/educadores
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Grayce Kelly Silva Costa
Orientador SILVANA CLAUDIA DOS SANTOS
Outros membros Edeline Celestina Mendes, Juliana Aparecida Acácio Ambrósio
Título Alunos Indisciplinados e Desmotivados: Como Incluí-los?
Resumo A partir de alguns estudos realizados e de nossas experiências em sala de aula é possível perceber que o professor está cada vez mais envolvido na rotina estressante do cotidiano escolar e, portanto, nem consegue perceber as potencialidades de aprendizagem de seus educandos. Observamos que para haver essa percepção, é preciso maior aproximação entre professor-alunos, possibilitando um contato mais direto, dando espaço para o diálogo e se conhecendo melhor, de tal forma que todos os envolvidos se sintam motivados para alcançar objetivos que se mostram interligados. Este trabalho visa relatar as experiências em comum vividas por três bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, subprojeto Pedagogia, com a finalidade de apresentar possíveis causas dessa indisciplina e desmotivação, bem como algumas sugestões de como lidar com essa realidade. Com base em nossas vivências, percebemos que os professores nem sempre se atentam para o contexto social dos educandos, visto que, se eles desejam intervir na realidade educacional, faz-se necessário a inserção de novas metodologias que atendam as necessidades e especificidades dos alunos. As bases empíricas desse relato foram observações-participantes e registros que produzimos em sala de aula. Utilizamos também a pesquisa bibliográfica que nos embasou teoricamente para a concretização desse trabalho. Notamos que uma das principais causas da indisciplina e desmotivação se dá pela falta de preparo do professor, uma vez que, nem sempre consegue relacionar a vivência do aluno fora do âmbito escolar com a sua didática. O que observamos são professores rigorosos em suas práticas de ensino tanto no desenvolvimento e métodos pedagógicos, quanto no atendimento à exigências burocráticas impostas pelo sistema escolar. A partir do exposto, acreditamos que o professor deve ter um conhecimento prévio de seus alunos, buscando novas metodologias que trabalhem com a realidade dos mesmos, oferecer oportunidades para a diversidade e estabelecer uma relação de confiança mútua. Enfim, a inclusão escolar não discute somente sobre as demandas dos alunos com necessidades especiais físicas, mas também dos educandos com particularidades e necessidades explícitas, que solicitam uma atenção individualizada e metodologias diferenciadas. Portanto, não excluí-los é considerar as características do grupo, com suas diferenças, gerenciando conflitos, dificuldades e carências que ocorrem da heterogeneidade. Se os professores transformam suas práticas a partir da realidade vivenciada possivelmente isso terá reflexos no desenvolvimento dos alunos. Se os alunos aprendem, os professores também. Diante disso, concluímos que é urgente se pensar uma formação de professores voltada à diversidade e que se possa oferecer subsídios aos docentes de realizar ações inclusivas e coerentes com o contexto onde atua.
Palavras-chave Indisciplina escolar, Inclusão, Práticas educacionais.
Forma de apresentação..... Painel
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