Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 551

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Leonardo Fonseca Faria
Orientador JUAREZ LOPES DONZELE
Outros membros Marcos Henrique Soares, Matheus Faria de Souza, Melissa Fabiola dos Santos Alves Mendes, Vinicius Duarte de Oliveira
Título Níveis de lisina digestível em rações suplementadas ou não com ractopaminapara suínos machos castrados em terminação no período do verão
Resumo Com o desenvolvimento de linhagens genéticas com maior potencial para deposição de carne, combinado com adoção de novas tecnologias como os modificadores de carcaça, entre eles a ractopamina (RAC), têm tornado possível melhorar a eficiência alimentar e ainda reduzir o teor de gordura na carcaça dos suínos. A RAC têm sido utilizados nas rações com sentido de promover mudanças nas prioridades de deposição tecidual, resultando em animais com carcaças mais magras e ao mesmo tempo promovendo melhora no desempenho. A lisina é o aminoácido que mais influência na deposição de carne magra na carcaça, além de ser o primeiro aminoácido limitante em dietas a base de milho e soja, a sua exigência pelos suínos deve ser continuamente reavaliada. Sendo assim objetivou-se avaliar os níveis de lisina digestível em rações suplementadas ou não com ractopamina para suínos machos castrados em terminação, no período de verão. Foram utilizados 128 suínos híbridos comerciais selecionados para deposição de carne, machos castrados, com peso médio de 81 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 4 x 2 com quatro níveis de lisina digestível (0,736; 0,836; 0,937 e 1,038%) e dois níveis de ractopamina (0 e 10ppm), com oito repetições e dois animais por unidade experimental. A unidade experimental foi constituída pela baia e na formação de blocos foi considerado como critério o peso inicial dos animais. Os tratamentos foram constituídos de uma ração basal suplementada com L-lisina HCl (78%) e ractopamina (0 e 10 ppm), em substituição ao amido. Durante o período experimental as temperaturas de máxima e mínima no interior do galpão experimental mantiveram-se em 29,7 ± 2,7 e 17,1 ± 3,0°C, respectivamente. Não houve interação entre os níveis de lisina digestível e RAC para nenhuma das variáveis de desempenho avaliadas aos 28 dias de experimento. No entanto, a suplementação com ractopamina aumentou o ganho de peso diário e melhorou a conversão alimentar (CA) dos suínos. Os níveis de lisina digestível quando foi suplementado com ractopamina melhorou de forma linear a CA e também aumentou o consumo de lisina digestível (CLD) dos animais. Por outro lado, sem a suplementação de ractopamina os níveis de lisina influenciaram de forma quadrática até o nível estimado de 0,945% e aumentou de forma linear o CLD. A suplementação com ractopamina melhora o desempenho de suínos machos castrados no período de verão. O nível estimado de 0,945% de lisina digestível sem a suplementação de ractopamina correspondente a um consumo estimado de 28,4g de lisina digestível/dia proporciona os melhores resultados de conversão alimentar para suínos machos castrados no período de verão. O nível de 1,038 de lisina digestível com a suplementação de ractopamina correspondente a um consumo estimado de 29,3g de lisina digestível/dia proporciona os melhores resultados de conversão alimentar para suínos machos castrados no período de verão.
Palavras-chave Desempenho, Aminoácido industrial, Beta- adrenérgico
Forma de apresentação..... Oral
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