Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 538

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Douglas Vieira Lelis
Orientador RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA DONZELE
Outros membros Amanda Dione Silva, Carlos Frederico Veloso Chiodi, Eric Marcio Balbino, Rodrigo de Freitas Jacob
Título Efeito da fonte de energia em rações com baixo nível de proteína bruta para frangos de corte criados em diferentes ambientes térmicos, dos 8 aos 21 dias de idade
Resumo Dentre os animais de interesse zootécnico, os frangos de corte são particularmente sensíveis a altas temperaturas ambientais devido, entre outros fatores, a alta taxa metabólica e sua limitada capacidade de eliminar o calor corporal. Entre as estratégias nutricionais mais recomendadas para reduzir os efeitos deletérios do estresse por calor estão à redução do nível de proteína bruta e a inclusão de óleos ou gordura nas rações. Assim, este experimento foi realizado para avaliar os efeitos de rações com baixo nível de proteína bruta e com diferentes fontes de energia sobre o desempenho de frangos de corte criados em ambiente termoneutro ou de estresse por calor. Foram utilizados 540 frangos, dos 8 a 21 dias de idade, com peso inicial de 0,152 ± 0,001 kg. O experimento foi realizado em esquema fatorial 3 x 2, com três fontes de energia (amido de milho, óleo de soja e gordura de coco) e dois ambientes térmicos (termoneutro e alta temperatura), em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos, oito repetições e nove aves por repetição. Os frangos foram alojadas em salas com temperatura e umidade relativa controladas, recebendo rações com 19,80% de proteína bruta e suplementadas com aminoácidos industriais (DL-metionina, L-lisina, L-treonina e L-valina). No ambiente termoneutro a temperatura do ar e a umidade relativa foram de 27,8 ± 1,20°C e 59,3 ± 5,69%, respectivamente, correspondendo a um ITGU (índice de temperatura de globo negro e umidade) de 77 ± 1,71. O ambiente de estresse por calor apresentou temperatura do ar de 34,9 ± 0,62°C e umidade relativa de 58,9 ± 3,94%, correspondendo ao ITGU de 86 ± 1,53. Não houve interação (P>0,05) entre os fatores estudados (fonte de energia e ambiente térmico) para nenhuma das variáveis de desempenho avaliadas. As fontes de energia não influenciaram (P>0,05) o ganho de peso (GP), o consumo de ração (CR) e a conversão alimentar (CA) das aves. Considerando o fato de que frangos de corte jovens, principalmente entre a primeira e a terceira semanas de vida não possuem um sistema enzimático suficientemente desenvolvido para produzir enzimas em níveis adequados para digerir os lipídeos, a falta de resultados para as variáveis de desempenho em função da fonte de energia pode estar relacionada a menor digestão e absorção dos lipídeos o que, consequentemente, reduziu o valor energético e os efeitos benéficos da adição de lipídeos na ração, limitando o crescimento dos frangos. No entanto, o ambiente térmico exerceu efeito (P˂0,05) sobre as variáveis de desempenho, sendo que o ambiente de termoneutralidade resultou em maior GP (740g x 564g), maior CR (992g x 778g) e melhor CA (1,34 x 1,38). A inclusão do óleo de soja ou da gordura de coco como principal fonte de energia para frangos de corte, durante o período de 8 a 21 dias de idade, não influencia o desempenho das aves. O ambiente termoneutro (27,8°C) permite melhor desempenho de frangos durante a fase inicial de criação.
Palavras-chave Incremento calórico, estresse por calor, proteína ideal
Forma de apresentação..... Oral
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