Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 530

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Alícia Zem Fraga
Orientador PAULO CEZAR GOMES
Outros membros Lívia Terezinha Soares de Castro, Silvana Marques Pastore, Warley Junior Alves
Título Exigência de lisina digestível de poedeiras leves de 60 a 76 semanas de idade
Resumo A lisina, além de ser o aminoácido referência nas formulações de rações segundo o conceito de proteína ideal, é também o segundo aminoácido limitante em rações à base de milho e de farelo de soja para poedeiras. Ademais, sabe-se que a lisina faz parte da composição protéica do ovo e que à medida que as poedeiras envelhecem produzem ovos mais pesados, embora seu desempenho produtivo seja reduzido. Portanto, acredita-se que a exigência de lisina das poedeiras em produção pode variar de acordo com a idade. Assim, objetivou-se com este trabalho determinar a exigência nutricional de lisina digestível para poedeiras comerciais leves no período de 60 a 76 semanas de idade. O experimento foi realizado no Setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas 288 poedeiras leves da marca comercial Hy-Line W-36 com idade inicial de 60 semanas. As poedeiras foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com seis níveis de lisina digestível (0,60; 0,66; 0,72; 0,78; 0,84 e 0,90 %), oito repetições e seis aves por unidade experimental. As variáveis avaliadas foram: consumo de ração, produção de ovos, consumo de lisina, conversão alimentar por massa de ovos e por dúzia de ovos, peso do ovo e seus componentes (albúmen, gema e casca), eficiência de utilização da lisina por massa e por número de ovos produzidos e ganhos de peso das aves. Os níveis de lisina digestível na ração não influenciaram o consumo de ração, conversão alimentar por massa de ovos e por dúzia de ovos, ganho de peso e peso do ovo. Entretanto, houve efeito quadrático dos níveis de lisina sobre o peso de gema, com o nível estimado em 0,76% de lisina digestível. O consumo de lisina aumentou linearmente enquanto a eficiência de utilização da mesma, tanto por massa quanto por número de ovos produzidos, reduziram linearmente com o aumento dos níveis de lisina na ração. Para a produção e massa de ovos, os dados melhor ajustaram ao modelo linear response plateau. Os níveis de lisina digestível na ração, em que os platôs ocorreram, foram de 0, 657% para a produção e de 0,71% para a massa de ovos. A exigência de lisina digestível de poedeiras comerciais leves no período de 60 a 76 semanas de idade é de 0,71% de ração, correspondendo ao consumo diário de 690 mg/ave de lisina digestível.
Palavras-chave aminoácido, exigência nutricional, produção de ovos
Forma de apresentação..... Painel
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