Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 522

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro SICOOB-UFVCredi
Primeiro autor Claudiana Teixeira da Silva
Orientador GIOVANNI RIBEIRO DE CARVALHO
Outros membros Cristian Silva Teixeira, Isabela Iria Rodrigues, Maria Gazzinelli Neves, Nicolas Soares Mota
Título Ensaios de palatabilidade com um concentrado comercial para equinos enriquecido com a calda de melaço
Resumo A utilização dos produtos da cana de açúcar (Sacarum officinarum) como alimento, no Brasil, constitui um hábito desde o período da colonização. Além de ser utilizado na alimentação humana, alguns de seus subprodutos estão sendo incorporados a alimentação animal,devido a seus possíveis benefícios ao estado nutricional e à palatabilidade do concentrado. O melaço, um de seus subprodutos, tem sido utilizado junto com a alfafa e o milho nos Estados Unidos,na Europa,na Argentina e em outros países. Trata-se de um alimento adequado e de fácil digestão,com valor nutricional equivalente ao do milho e de menor custo. Considerado um bom palatabilizante, tentou-se também,adicionar o melaço aos concentrados para equinos. No entanto, ao ser adicionado à ração na forma de calda, o ambiente torna-se úmido, propício a proliferação de fungos. Com a finalidade de evitar a contaminação do concentrado então, faz-se o uso de um antifúngico, conhecido pela baixa palatabilidade para equinos, que têm uma pré programação genética para selecionar sabores doces ao invés dos amargos.
Os testes de palatabilidade podem ser conduzidos utilizando-se testes de escolha, em que se pode medir os índices de preferência, a razão de ingestão e o comportamento ingestivo (Hill, 2007). Este trabalho teve como objetivo avaliar a palatabilidade de um concentrado comercial enriquecido com calda de melaço e acrescido de um antifúngico comparado a um concentrado comercial comum através da razão de ingestão e do comportamento ingestivo.
Foram utilizados 9 animais, com idade média de 10 anos e peso vivo de aproximadamente 550Kg. Os equinos foram observados durante 3 dias consecutivos, por um período de 3 minutos, sendo que o período de adaptação foi de 7 dias. As observações foram realizadas sempre no mesmo horário, 16h e foi utilizado um etograma de trabalho para a coleta de dados. Para a execução do teste, foram pesados 500g de cada concentrado e esses foram colocados no mesmo momento em cochos distintos e eqüidistantes ao animal. A razão de ingestão (RI), analisada pela quantidade relativa que cada animal ingeriu de cada um dos concentrados experimentais, foi calculada pela seguinte fórmula: RI = Ingestão do Concentrado 1/( Ing Conc.1 + Ing Conc. 2).A Ingestão de consumo do concentrado 1 pelos animais 1,2,3,4,5,6,7,8,9 foram respectivamente: 85.6%,98.6%,91.6%,33.3%,43.3%,56.6%,83.3%,75.6% e 57% e 56.6%, totalizando uma média de 69,40% e do concentrado 2:14.2%,1.3%,8.3%,66.6%,56.4%,43%,16.3%,24.1%,42.9%, média de 30,6%.
Com o presente experimento observou-se que a aceitabilidade do concentrado 1,com adição da calda de melaço e antifúngico, foi maior do que a do concentrado 2 para a maioria dos animais,sem adição da calda de melaço. Isso sugere que a adição do palatabilizante foi suficiente para a neutralização do sabor amargo do antifúngico e permitir o consumo do concentrado pelos animais.
Palavras-chave palatabilizante, melaço, antifúngico
Forma de apresentação..... Painel
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