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21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 51

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Clívia Dias Coelho
Orientador SILVIO BUENO PEREIRA
Outros membros DEMETRIUS DAVID DA SILVA, FERNANDO FALCO PRUSKI, MAURO APARECIDO MARTINEZ
Título Análise De Dados Pluviométricos Referentes À Bacia Hidrográfica Do Rio Doce
Resumo A precipitação pluvial é um parâmetro de grande importância na caracterização do clima de uma região. O estudo dessa variável torna-se, portanto, relevante para o gerenciamento de recursos hídricos, permitindo previsões mais confiáveis.
O presente trabalho objetiva a análise de dados pluviométricos referentes à bacia do rio Doce, que abrange os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Para realização desse estudo, foram analisados os dados consistidos de 133 estações pluviométricas, localizadas no interior e entorno da bacia, e os dados de uma estação fluviométrica com período-base de 35 anos.
Os dados foram tratados para se obter as séries de precipitações totais médias anuais e precipitações do trimestre mais chuvoso e do trimestre mais seco. A partir desses dados, e utilizando-se o software ArcGis, foram gerados mapas de distribuição para cada série e obteve-se precipitação média na Bacia do Doce, pelo método dos Polígonos de Thiessen.
Pela análise dos dados consistidos da estação fluviométrica de Colatina, obteve-se as séries de vazão média anual, vazão máxima anual e vazão mínima anual. Utilizou-se, também, do coeficiente de deságue caracterizado pela relação entre o volume que escoa pela seção de deságue considerada e o volume total precipitado.
Pode-se concluir que a distribuição das precipitações totais médias anuais e do trimestre mais chuvoso apresentam maiores valores na região de cabeceira, apresentando uma tendência de decrescimento na direção da foz. Para o trimestre mais seco, os valores de precipitação decrescem da foz para a cabeceira. Já para a precipitação máxima diária anual, os valores decrescem do sul para o norte da bacia.
O regime de precipitação apresenta oscilação unimodal, sendo de outubro a março os meses mais chuvosos, com precipitação média anual na área de drenagem da bacia de 1235 mm. A precipitação média e a vazão média na bacia do rio Doce apresentaram uma variação pouco significativa ao longo do tempo, o que levou o coeficiente de deságue, a seguir a mesma tendência, com valor médio anual da ordem de 27% do total precipitado convertido em escoamento na seção de deságue.
Houve uma tendência de diminuição da vazão mínima e aumento da vazão máxima com o tempo, decorrente, provavelmente, do aumento do escoamento superficial no período chuvoso, consequência da impermeabilização do solo.
Palavras-chave precipitação pluvial, hidrologia, SIG
Forma de apresentação..... Painel
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