ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Água e solos |
Setor | Departamento de Engenharia Agrícola |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Clívia Dias Coelho |
Orientador | SILVIO BUENO PEREIRA |
Outros membros | DEMETRIUS DAVID DA SILVA, FERNANDO FALCO PRUSKI, MAURO APARECIDO MARTINEZ |
Título | Análise De Dados Pluviométricos Referentes À Bacia Hidrográfica Do Rio Doce |
Resumo | A precipitação pluvial é um parâmetro de grande importância na caracterização do clima de uma região. O estudo dessa variável torna-se, portanto, relevante para o gerenciamento de recursos hídricos, permitindo previsões mais confiáveis. O presente trabalho objetiva a análise de dados pluviométricos referentes à bacia do rio Doce, que abrange os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Para realização desse estudo, foram analisados os dados consistidos de 133 estações pluviométricas, localizadas no interior e entorno da bacia, e os dados de uma estação fluviométrica com período-base de 35 anos. Os dados foram tratados para se obter as séries de precipitações totais médias anuais e precipitações do trimestre mais chuvoso e do trimestre mais seco. A partir desses dados, e utilizando-se o software ArcGis, foram gerados mapas de distribuição para cada série e obteve-se precipitação média na Bacia do Doce, pelo método dos Polígonos de Thiessen. Pela análise dos dados consistidos da estação fluviométrica de Colatina, obteve-se as séries de vazão média anual, vazão máxima anual e vazão mínima anual. Utilizou-se, também, do coeficiente de deságue caracterizado pela relação entre o volume que escoa pela seção de deságue considerada e o volume total precipitado. Pode-se concluir que a distribuição das precipitações totais médias anuais e do trimestre mais chuvoso apresentam maiores valores na região de cabeceira, apresentando uma tendência de decrescimento na direção da foz. Para o trimestre mais seco, os valores de precipitação decrescem da foz para a cabeceira. Já para a precipitação máxima diária anual, os valores decrescem do sul para o norte da bacia. O regime de precipitação apresenta oscilação unimodal, sendo de outubro a março os meses mais chuvosos, com precipitação média anual na área de drenagem da bacia de 1235 mm. A precipitação média e a vazão média na bacia do rio Doce apresentaram uma variação pouco significativa ao longo do tempo, o que levou o coeficiente de deságue, a seguir a mesma tendência, com valor médio anual da ordem de 27% do total precipitado convertido em escoamento na seção de deságue. Houve uma tendência de diminuição da vazão mínima e aumento da vazão máxima com o tempo, decorrente, provavelmente, do aumento do escoamento superficial no período chuvoso, consequência da impermeabilização do solo. |
Palavras-chave | precipitação pluvial, hidrologia, SIG |
Forma de apresentação..... | Painel |