Ciência, saúde e esporte: conhecimento e acessibilidade

21 a 26 de outubro de 2013

Trabalho 490

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Felipe Xavier Amaro
Orientador KARINA GUIMARAES RIBEIRO
Outros membros Douglas Rodrigues da Costa, Juliana Soares da Silva, ODILON GOMES PEREIRA, Paula Graziela Ferreira Duarte
Título Composição bromatológica de silagens de capim-xaraés com níveis crescentes de estilosantes Campo Grande
Resumo As gramíneas forrageiras têm sido utilizadas para produção de silagem devido ao rápido estabelecimento, perenidade e alta produtividade de massa seca, entretanto, as silagens de gramíneas perenes não apresentam elevados teores protéicos. Assim, a adição de leguminosas à ensilagem dessas gramíneas pode elevar os teores de proteína bruta das silagens, e, consequentemente, seu valor nutritivo. Objetivou-se avaliar a composição bromatológica de silagens de capim-xaraés (Brachiaria brizantha) com níveis crescentes de estilosantes Campo Grande (Stylosanthes capitata x S. macrocephala) (0; 25; 50; 75 e 100%), com e sem inoculante microbiano. Foi utilizado o esquema fatorial 5x2 (cinco níveis de estilosantes Campo Grande, com e sem inoculante), no delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três repetições. Foram formadas áreas exclusivas com capim-xaraés e estilosantes Campo Grande na Central de Experimentação, Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro/CEPET da Universidade Federal de Viçosa/UFV, colhendo-se as duas forrageiras simultaneamente ao final de abril; o capim-xaraés com aproximadamente 60 dias de rebrotação e o estilosantes no início do florescimento. O material foi picado em partículas de aproximadamente 2 cm e dividido em duas partes; em uma parte foi aplicado o inoculante Sil All Altech do Brasil e na outra não. Em seguida, o material foi misturado conforme os tratamentos e ensilado em baldes com capacidade para 20 kg, com tampa para encaixe próprio providas de válvula de Bunsen para escape dos gases. Após 150 dias de armazenamento, os baldes foram abertos e as amostras transportadas congeladas ao Laboratório de Forragicultura da UFV, em Viçosa, MG, onde foram determinados os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA), fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína (FDNcp) e fibra em detergente ácido (FDA). Não foi detectado efeito de interação de níveis de estilosantes Campo Grande e de inoculante para as variáveis estudadas. Houve efeito de níveis de estilosantes Campo Grande sobre os teores de MS, PB, FDNcp (P < 0,01) e FDA (P < 0,05), assim como, de inoculante para os teores de MS, FDNcp e FDA (P < 0,01). Com o aumento dos níveis de estilosantes na silagem, os teores de MS e de PB aumentaram linearmente, variando de 20,7 a 24,9% e de 7,8 a 13,8%, respectivamente, enquanto os teores de FDNcp reduziram linearmente, variando de 70,1 a 60,3%, e os teores de FDA apresentaram comportamento quadrático, obtendo-se teor máximo de 42,9%, com a inclusão de 74% de estilosantes na mistura ensilada. O inoculante microbiano reduziu o teor de MS e aumentou os teores de fibras. Os teores de NIDA não foram afetados pelos tratamentos, apresentando média de 8,1%. Assim, conclui-se que a adição de níveis crescentes de estilosantes Campo Grande ao capim-xaraés à ensilagem melhora a composição bromatológica da silagem, que não é beneficiada pelo inoculante.
Palavras-chave inoculante, NIDA, proteína bruta
Forma de apresentação..... Oral
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